Se antes, entre crentes de
denominações pentecostais, a pergunta era porque não ter um aparelho de TV, hoje,
que todos têm, o debate é como usar bem.
Mas o debate torna-se mais polêmico,
ao surgirem tais questões: Como os cristãos podem usar a TV pra anunciar o evangelho?
Entre os canais de alcance nacional, temos uma TV evangélica?
As redes de TV, como concessão
pública, têm o propósito de produzir cultura e diversão; mas isso nunca é
integralmente cumprido, e a cada ano que passa, a programação das TVs abertas
conseguem se superar em falta de qualidade.
Mas no foco sob o qual abordamos
a questão tenho entendo que:
A TV, pode sim ser um poderoso meio de
evangelização. Mas devemos apresentar na TV o evangelho em sua completude;
enquanto pregarmos um evangelho pré-moldado, para agradar um público alvo, e não
para que os telespectadores se sintam impactados por uma mensagem que aborde
temas como pecado, arrependimento, novo nascimento, e vida santificada faremos apenas
marketing religioso e não evangelização.
Se nossa pregação é apenas propaganda das nossas
denominações, concorrência para ver quem arrebata mais multidões, ver quem cura
mais, etc... não pregaremos o evangelho, mas apenas a nós mesmos (2CO 4: 5).
Enquanto vendermos, flores, chaves, meias,
colunas, óleos e todo tipo de quinquilharia em nome da fé, estaremos reduzindo
o evangelho a tudo que ele não é; além de o ridicularizarmos.
Enquanto nossos cantores ops... artistas, forem à
TV, cantarem os hinos, ops... musicas gospel, e não falarem da necessidade de vida
transformada, pensando que estão usando a TV para pregar o evangelho, eles é
que estarão sendo usados pelos departamentos comerciais das redes, para
alcançar os objetivos financeiros desta empresas. Toda empresa visa lucro, mas
nós é que não podemos nos deixar usar, para que elas lucrem com o evangelho. O
erro não está na empresa de TV e sim em nossa falta de discernimento.
Quanto a uma grande rede de TV evangélica, ainda não temos
uma de alcance nacional. Temos redes que fazem um trabalho hercúleo, e que estão
crescendo; mas ainda precisam de mais investimento para que abranjam todo o
Brasil!
Não podemos nos enganar! Uma rede que apresenta programas
apenas de uma denominação, com pequenos (mínimos) espaços durante o dia e uma
programação depois da meia noite, em que apenas faz propaganda denominacional e
pouco se fala de Jesus; pode ser uma rede comprada com dinheiro de ofertas
evangélicas, com um proprietário que se declara evangélico; mas definitivamente
não é uma TV evangélica.
Vejo que Deus pode usar todos os meios para levar o homem a conhecer Sua palavra. Deus tem sempre pessoas a quem usa, em todos os lugares. Mas não dá pra de maneira intelectualmente honesta, que esta ou aquela rede está sendo o canal de evangelização usado por Deus. Deus pode usar pessoas; e estas pessoas onde estiverem pregarão; mas ele não elegeu um meio, um homem apenas, ou um único método de evangelização. Ele usa a quem quer pregar sua palavra com fidelidade. O que passar disso é gabolice e cabotinismo.
O pouco espaço que é concedido aos evangélicos,infelizmente a maioria está sendo utilizado de forma insignificante,o evangelho genuíno não está sendo levado aqueles que necessitam realmente, as pessoas estão ouvindo e no final não reconhecem que precisam converter dos seus pecados,e é necessário que reconheçam através da palavra de Deus que está sendo levada através da TV que o homem precisam da salvação,e que não reconheçam por interesse em bens materiais na qual está sendo oferecido constantemente...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirÉ verdade irmã Elida, que se estivéssemos usando este espaço de maneira mais coerente e coesa, colheríamos melhores frutos, e até a disposição dos crentes para investir neste segmento evangelístico. Mais portas seriam abertas!!!!
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