segunda-feira, 28 de maio de 2012

Acidente grave em Periquito

       Mais um grave acidente nas imediações da nossa cidade. Neste sábado, no fim da tarde,  um veículo pálio com placas de Itabira colidiu com um ônibus da empresa Gontijo, provocando a sua queda em uma ribanceira. 

      Além do motorista do pálio, que ficou preso às ferragens e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, uma grande quantidade de veículos de socorro foram empregadas no atendimento às vítimas, com a atuação sempre destacada e marcante do Corpo de Bombeiros do batalhão de Governador Valadares.

     Confesso que em apenas dois anos, tenho visto muitos acidentes com vítimas fatais neste trecho da BR-381. Isso mostra que não bastam apenas radares, que mais que prevenir acidentes, demonstram a sanha do estado em penalizar os proprietários de veículos em seus bolsos.
 
      Não sou contra a instalação dos radares, mas a prioridade deveria ser a duplicação desta rodovia. Porém, é claro que ao invés de investir, o governo prefere arrecadar.




      Sejamos responsáveis e cuidadosos na condução dos nossos veículos, pois carregamos neles o maior bem de todos: a vida humana.
      
      


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Igreja Evangélica Passárgada - Ministério Internacional


     Vivemos uma explosão de igrejas evangélicas no Brasil. Temos igrejas para diferentes tipos e gostos. As exclusivas, as inclusivas, as direcionadas às tribos urbanas, as sectaristas, as pregadoras de prosperidade, as milagreiras... A lista é quase interminável.
     Sugiro olhar os links seguintes: http://umapjales.blogspot.com.br/2008/08/nomes-diferentes-de-igrejas.html ; http://www.jabesmar.com.br/humor-saudavel/65-nomes-de-igrejas-curiosos-e-criativos.html; você vai tomar um susto, vai rir e até chorar com tanta coisa estranha que vai encontrar. No meio destes emaranhados de igrejas está a Passárgada “Internacional”, como gosta de ser chamada.
     A IGREJA EVANGÉLICA PASSÁRGADA INTERNACIONAL está presente em todos os lugares do Brasil; e tem muitos, mas muitos adeptos mesmo. Esta igreja tem lugar para todos: adúlteros, homossexuais, ladrões, trapaceiros, mentirosos, maldizentes, difamadores, vendilhões do templo, falsos curandeiros, proselitistas, fumadores e beberrões, advogados do erro; entre outros. Lá, na Passárgada Internacional você poderá participar de qualquer evento religioso ou gospel sem ser incomodado com pregações insuportáveis que fiquem falando de pecado, concerto, santidade e outros assuntos destas "igrejas de mentalidade retrógada e tacanha" que ainda existem.
            Claro que estamos fazendo uma crítica ao nosso movimento evangélico brasileiro. Digo nosso porque também sou evangélico e penso que apesar de todos os percalços, ainda dá para resgatar o caráter sério do movimento evangélico no nosso país. Faço está crítica parodiando a poesia de Manoel Bandeira, Passárgada; veja a íntegra da poesia:

 Vou-me embora pra Passárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Passárgada
Em Passárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

     Na poesia de Bandeira, Pássargada é um paraíso imaginário onde o autor poderia fazer de tudo, seja certo ou errado, sem se incomodar ou ser incomodado por nada ou ninguém, afinal "Lá sou amigo do rei".
     Infelizmente muitas igrejas que se declaram evangélicas, sem nunca ter vivido ou até sem ter entendido o que é evangelho são verdadeiras Passárgadas; e para terem adeptos ou plateia aceitam todo tipo de pecado e "modus vivendi". O adepto que vive em maritalmente sem se casar não precisa deixar o companheiro para cear ou ungir ou até ser missionário(a); o cantor de pagode não precisa parar de cantar pagode, nem precisa tirar o brinco de diamante (falso) da orelha, basta adaptar uma letra gospel ao seu sambinha de pé quebrado; neste "Ministério Internacional" ninguém precisa deixar de beber, fumar, mentir, enganar, lutar MMA (em ringues dentro dos templos), etc... pra ser adepto, tomar ceia, subir em púlpitos e até separar outros igualmente "passargadenses" para exercerem atividades.
     Diante de tudo isso, igrejas evangélicas sérias, centenárias, como os batistas, presbiterianos, assembleianos, são bombardeados por novas denominações que apresentam "o evangelho de Passárgada" como algo novo, moderno. Conheço muitos pastores amigos que vivem um dilema: será que devemos flexibilizar a nossa ortodoxia doutrinaria a fim de termos um maior número de pessoas em sua membresia ou em seus eventos? Ou será que devemos nos manter na mesma seriedade doutrinária que temos tido e ter um crescimento mais lento, porém, mais sólido? Eu sempre digo a eles: Nunca devemos abrir mão de princípios doutrinários e teológicos biblicamente alicerçados.
     Podemos utilizar métodos mais eficientes de evangelização, desde que estes não venham recheados de heresias; podemos desenvolver programas e eventos que possam atrair a massa jovem desinteressada pelos assuntos espirituais; podemos, aliás, devemos ter programas que ajudem viciados de todos os tipos a deixarem seus vícios para servirem a Cristo. Mas, longe de nós, nos tornarmos advogados do erro, do adultério, das heresias e das mentiras que antes combatemos.
      O único lugar para o qual o crente salvo deseja ir embora é Jerusalém Celestial.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O complexo de martelo do mundo


Você conhece alguém que seja o maior crítico de todas as pessoas, ações e fatos? Você conhece alguém, para quem ninguém é suficientemente bom ou capaz? Você conhece alguém que define as pessoas como boas ou más pelo fato de concordar ou discordar dele? Você conhece alguém que faz críticas sem as fundamentar em qualquer argumento lógico, bíblico, ou técnico comprovado? Se você respondeu sim em ao menos duas destas perguntas, você conhece alguém com a síndrome de martelo do mundo.

O martelo do mundo age assim, não por atos sinceros de moralidade; muito menos por ser bom caráter. É que criticar dá ibope; você quer ficar conhecido? Comece a criticar. Critique seus pais, seus patrões, seus chefes, seus pastores, seus líderes em geral. Você vai ficar famoso. Criticar, muitas vezes passa a ideia de que temos ideais mais altos, somos mais austeros, e que se fossemos nós que estivéssemos ocupando o lugar de quem criticamos, faríamos melhor. Aliás, uma das expressões preferidas de quem é martelo do mundo é: se fosse eu que estivesse no lugar de fulano, vocês veriam como é que se faz.

Um bom exemplo disso é o mais novo (e não o último, certamente) escândalo no Senado Federal. Um senador que sempre se colocou como o paladino do combate à corrupção, um vestal da correção. Qualquer ato suspeito sempre foi tratado por ele como fato consumado. Qual não foi a surpresa dos seus pares, e de todos os brasileiros (especialmente os queridos goianos) ao descobrir que o referido bebia da mesma água dos corruptos, aliás, se esbaldava nela. Interessante é que a loquacidade do referido senador, a sua poderosa retórica desapareceu. Às vezes fico com vontade ser criança de novo para perguntar a ele: O gato comeu a sua língua?

Não vá pensar que desaprovo completamente as críticas ou que as faz. Creio que críticas são importantes se feitas de maneira sincera e amorosa. Críticas podem ser duplamente produtivas: para quem faz se junto com ela houver uma proposta séria; para quem recebe se for entendida como algo que pode nos fazer aperfeiçoar nosso modo de pensar, agir ou fazer alguma coisa.

O caso que citamos acima me faz lembrar as palavras do apóstolo (esse sim, é apóstolo mesmo) Paulo em 1ª Coríntios 9: 27 Antes subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.

Ninguém está obrigado a alienar-se, tornar-se alguém sem opiniões e sem mentalidade crítica, mas que as nossa criticas sejam bem fundamentadas. Críticas sem propostas ajudam pouco ou nada. É bom lembrar sempre que as críticas devem ser feitas de maneira amorosa e nunca colocar o fator pessoal ou as nossas reservas contra algo que desconhecemos como base das nossas críticas. O mesmo Paulo nos diz em 1ª Coríntios 16: 14: Todas as vossas obras sejam feitas com amor. Inclusive as críticas!

domingo, 25 de março de 2012

O COMBATE DO BISPO E DO APÓSTOLO PODE SER ÚTIL???



Na semana anterior a emissora do bispo  mostrou, entre outras coisas, fatos e opiniões sobre a vida do apóstolo que muitos de nós não sabíamos. Com certeza, esse é um terreno movediço, sobre o qual devemos andar com muito cuidado. A primeira reação que temos é a de indignação. Indignação com o bispo, pois mostrar tais fatos, sem dúvida, prejudica o evangelho; então pensamos que talvez o melhor fosse não mostrar. Mas também nos indigna (aos que não sabiam) saber que o apóstolo, que muitas vezes faz apelos desesperados por ofertas de valor alto, para manter no ar programas televisivo para a pregação do evangelho,  pode ter usado tais ofertas em benefícios pessoais, enquanto alguns de seus templos estão com ordem de despejo por não quitar os alugueis.
Antes de qualquer juízo é preciso entender que os documentos mostrados na reportagem são autênticos, uma vez que estão registrados na fé pública de um cartório devidamente reconhecido. Então, as ordens de despejos e a escritura mostrada não são uma fraude criada pelo bispo para prejudicar o apóstolo. Independente das intenções do bispo, a verdade mostrada não foi criada por ele; e a verdade, mesmo que cause um flagrante desconforto inicial faz sempre bem; prefiro uma verdade amarga que uma mentira doce. É inadmissível que em um templo onde há fiéis que contribuem, haja aluguéis atrasados e principalmente ordens de despejos, pois é a isso que respondem os dízimos e ofertas de seus membros. Outra coisa inadmissível é um líder de uma igreja evangélica ir á TV e dizer aos membros para que não contribuam na congregação onde reúnem, mas que (uma determinada oferta) depositem numa conta específica da igreja sede; isso coloca em xeque a honestidade dos líderes congregacionais pra dizer o mínimo; ademais, igrejas não são franquias, em que vise lucros desta ou daquela unidade.
Outro ponto a ser observado é a maneira como se investe a contribuição dos fiéis. A contribuição recebida em uma igreja visa (ou deveria visar) a multiplicação do evangelho em locais ainda não alcançados, manutenção e melhora dos templos existentes e socorro assistencial aos necessitados. Cada pastor que viva integralmente para o serviço da igreja, não se dedicando a nenhuma outra atividade profissional, deve receber uma prebenda; conforme ensina a Palavra em 1ª Corintios 9: 1, 14.  Não sabem que os que trabalham para o templo comem à custa do templo e os que vão apresentar as ofertas sobre o altar recebem uma parte dessas ofertas?  Do mesmo modo, o Senhor determinou que aqueles que anunciam a boa nova vivam à custa desse trabalho. Então o sustento de quem vive integralmente do evangelho é bíblico. Porém os bens pessoais do pastor não podem ser adquiridos com o montante de renda da igreja, e sim com a prebenda que este recebe. Antigamente, o fato do pastor receber uma prebenda pre-estabelecida era um argumento do romanismo para constranger novos convertidos, mas hoje o uso deste argumento para criticar os pastores nada mais era que desonestidade intelectual, uma vez que padres e outros religiosos são também sustentados por suas denominações, sejam com ofertas recebidas ou com esportulas cobradas por suas igrejas, como missas, sacramentos e outras atividades sobre as quais há um valor especificado.
Mas, amados, toda esta indignação pode ser útil, pois  nos dá a oportunidade de refletir sobre reais diferenças entre uma igreja e uma empresa.
Igreja, “EKLÈSIA”: Grupo de pessoas chamadas por Deus para fora do sistema pecaminoso que impera no mundo. Esta é uma definição mais “espiritual” do termo. Juridicamente, a igreja é uma entidade de direito privado, que tem como objetivo a pregação de uma doutrina religiosa da qual comungam os membros desta; esta definição jurídica aplica-se mais especificamente ás denominações evangélicas atuais.  
A igreja (“EKLÈSIA”) é a união do povo de Deus na face da terra, que tem como objetivo a pregação do evangelho de Cristo; portanto, quem prega um evangelho divorciado da escritura bíblica e neotestamentária, pode se encaixar no termo jurídico, mas nunca nos termos bíblicos. Juridicamente, a igreja não pode visar lucros, como também não pode distribuir cotas financeiras aos seus líderes.
Já uma empresa é uma organização particular ou societária que visa oferecer produtos e serviços com o objetivo de alcançar rentabilidade financeira ou social. Para obter rentabilidade ou lucro, uma empresa pode usar todas as ferramentas disponíveis: abertura de filiais, contratação de colaboradores com maior capacidade de produção, exibição de propaganda em todas as mídias disponíveis, adaptação dos produtos oferecidos para que atendam aos anseios dos clientes; podem inclusive abrir franquias, ou distribuir parte dos lucros arrecadados aos colaboradores os incentivando a produzir mais, a fim de que o lucro da empresa aumente.
Vê-se com facilidade que os objetivos a serem alcançados por uma empresa e os métodos  empregados para alcança-los são diametralmente opostos (perdoe-me a redundância) aos de uma igreja. Posto que o prejuízo para o evangelho já está feito, e não é de agora, pois os métodos que o bispo e o apóstolo usam são motivos de críticas até de evangélicos mais fundamentados, resta-nos agora fazer uma análise sincera da nossa posição quanto à igreja a que pertencemos. Desafio você irmão a responder algumas perguntas você mesmo.
A igreja (denominação) que pertenço tem pregado e ensinado o evangelho com fidelidade doutrinária e teológica? A igreja (denominação) a que pertenço é criteriosa na ordenação de ministros e obreiros analisando os princípios bíblicos e a vida cotidiana destes, observando não somente a sua vocação, formação, mas também o seu testemunho na família e na sociedade? A igreja (denominação) a que pertenço cumpre as ordenanças bíblicas referentes à disciplina moral de seus membros, evitando assim que condutas reprovadas biblicamente e socialmente se tornem comuns aceitáveis no seu seio? A igreja (denominação) a que pertenço sustenta os ministros que a servem integralmente com uma prebenda (ou ajuda de custo) previamente determinada; ou lhes dá uma comissão das contribuições arrecadadas? A igreja (denominação) a que pertenço possui um corpo ministerial composto de obreiros auxiliares ativos no serviço cristão e com livre acesso ao pastor local ou ao presidente desta? A igreja (denominação) a que pertenço disponibiliza os registros de suas contribuições financeiras aos seus membros, para que estes possam participar da vida financeira desta? A igreja (denominação) a que pertenço mantém obreiros e missionários em locais sem recursos, mesmo que destes lugares não lhes venha qualquer resultado financeiro?
Precisamos amados, repensemos nosso conceito de cristianismo. Não estamos precisando de um novo cristianismo, mas o cristianismo bíblico; o desenvolvimento cultural, sociológico e tecnológico pode (e deve)  ser usados para divulgar o evangelho, mas não deve ser instrumento para distorcê-lo ou desvirtuá-lo. Que Deus nos ajude com discernimento claro, pois a bíblia diz que temos a mente de Cristo e discernimos tudo. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Afinal, os evangélicos são mesmo otários?


Descobri um novo nome para os cristãos. Calma, calma!!!!!!! A bíblia continua nos chamando pelo nome de Atos 11: 26. Mas alguns pregadores, de atuação midiática compulsiva, vêm se destacando também por usar uma linguagem mais rasteira que as de lutadores de artes marciais, nos colocaram um novo e “nobre” nome: OTÁRIOS. Eu poderia citar, entre outros, o nosso irmão de fé e até de denominação, mas como estes pregadores são muito bem assessorados por advogados, talvez encontrem uma brecha na lei para processar-me; algo inútil, mas ainda assim desagradável. Agora até um padre, que pelos vídeos postados na web, parece querer desempenhar papel semelhante, inclusive no destempero verbal, resolveu nos chamar pelo adjetivo, digamos, “carinhoso”.
Admiro-me em ver pessoas que declaram terem recebido boa formação moral, acadêmica e teológica, usar termos igualmente pejorativos e ignominiosos para referirem-se a irmãos de fé ou pessoas de quem discordam. Se a desculpa é o fato de Jesus ter confrontado duramente os fariseus, Ele (Jesus), de fato, usou palavras duras, mas respeitosas. O comportamento dos pregadores midiáticos, de achincalharem irmãos e desafetos com nomes grosseiros não condiz com os escritos de Paulo, em EF 5: 3, 4. (Como crentes em Deus, não consintam que a devassidão ou qualquer espécie de imoralidade ou ganância sejam sequer nomeadas no vosso meio. Também não fica bem dizerem palavras inconvenientes, insensatas ou grosseiras. Palavras de agradecimento a Deus é que devem dizer. Sociedade Bíblica de Portugal: Bíblia Sagrada, A Boa Nova Em Português Corrente. Sociedade Bíblica de Portugal)
Ao procurar o significado desta palavra, descobri (como antes pensava) ser um verbete de etimologia controversa, ou seja, uma gíria popular, que significa: indivíduo tolo, ingênuo, fácil de ser enganado, simplório, etc...  Ao abordar este tema com um amigo pastor, amante dos regionalismos, ele advogou que o uso de tais termos tem muito haver com questões culturais; posso até admitir que em uma conversa informal isto faça sentido; mas o seu uso em sermões, fere os princípios da homilética, que não proíbe o uso de linguagem coloquial, mas condena fazer uso de expressões duvidosas e sem um padrão mínimo de respeito vernáculo.
É inaceitável que os participantes da Reforma Protestante, que se caracterizou, (e ainda deveria se assim) pela busca do conhecimento bíblico e teológico sejam assim chamados por líderes evangélicos. É inadmissível que alguém, que frequentou um seminário, aprendeu muito de filosofia, estudou tratados de antropologia, que tem as mãos beijadas e receba confissões dos seus liderados, dirija-se a aqueles de quem discorda, chamando-os de “otários”. Se o uso de uma argumentação lógica não é capaz de convencer as pessoas com as quais debatemos, o uso de expressões ridicularizantes jamais o fará. Verdadeiramente, quem não sabe se expressar não merece ser ouvido. Chega a ser ultrajante, pararmos diante da TV, ou de qualquer outra mídia para sermos desrespeitados pela verborragia grosseira de quem depende da nossa audiência, e até das nossas ofertas para manter seus programas. Com certeza, o dia que a audiência de tais programas diminuir, seus apresentadores farão uma reflexão.
 Mas não se pode negar que vez por outra agimos de maneira ingênua, sendo facilmente manipulados, como tolos e outros adjetivos, acabamos por assumir o perfil digno de tal insulto.
Quando deixamos de pensar, para sermos controlados por quem quer que seja nos encaixamos no perfil do “novo nome” que estão nos dando! Quando deixamos de conferir a mensagem bíblica, tal quais os bereanos, para ver se era assim de fato, como nos relata Atos 17: 10, 11, e nos permitimos ser isca de qualquer interpretação bíblica sem a exegese correta, nos colocamos neste perfil! Quando recebemos qualquer objeto em troca de uma oferta de amor, nos encaixamos neste “novo nome” uma vez que a oferta não deve ser recompensada com absolutamente nada, pois deixaria de ser oferta! Quando abrimos mãos dos princípios saudáveis do verdadeiro evangelho para participar de qualquer experimentalismo religioso sem aprovação da palavra de Deus, também nos colocamos neste perfil.
Já chegou a hora, meu amado, de termos uma atitude clara com respeito aos que, em nome de Deus nos xingam e desrespeitam. Não é mais tempo de defendermos os que usam a mídia e o nome de Deus para angariarem fama e dinheiro. Não os condeno por viverem do evangelho, pois também vivo, aliás, isso é bíblico; mas os critico sim, por construírem impérios que só glorificam a si mesmos, e depois para manterem tal império, estarem dispostos a tudo, inclusive a nos chamar de otários. Não aceito tal título, se ele partir de alguém que se diz ovelha, mas ruge como leão.  Já suportei algumas afrontas por pregar o evangelho; sempre vindo de pessoas que não conheciam a Cristo; mas aqueles que se declaram irmãos devem se amar e demonstrar isso até no momento de discordar. Somente no dia em que a audiência destes tele pregadores raivosos que escandalizam o evangelho com suas palavras absurdas cair, eles aprenderão respeitar os ouvintes e irmãos na fé. Basta de prejuízo ao evangelho e de passar a imagem de que os evangélicos são mesmo otários.
Vamos nos caracterizar por sermos cristãos autênticos, buscadores do conhecimento bíblico e de um padrão de mensagem bíblica que nos estimule a conhecer a Deus e respeitar nossos irmãos e também aqueles que de nós discordam. Tenhamos de Jesus a dureza das palavras de Mateus 23, em que ele dizia aos fariseus: Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas; mas sejamos também dóceis como Ele foi para com o fariseu que o experimentava em LC 10: 25, 26, e com o mestre da lei em MC 12: 34, ao responder-lhes: “O que está escrito na Lei? Como lês?” e ainda: Não estás longe do reino de Deus. Jesus nos mostra que sinceridade e urbanidade, ou educação, ou fineza e respeito podem andar juntos; é uma questão de medida e tempero.




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PROTESTANTE, EVANGÉLICO OU NEO PENTECOSTAL?? EIS A QUESTÃO!



Vivemos dias confusos e mal definidos. Quando aceitei a Cristo como meu único salvador, ainda na infância, meus amigos passaram me chamar de crente, crentinho e outros nomes afins. Foi ai que uma professora, ainda na escola primária, definiu-me e defendeu-me da sanha zombeteira dos coleguinhas, dizendo que eu era um PROTESTANTE, e que tinha direito de professar a fé que quisesse. Ufa, que alívio! Mas ao final da aula, perguntei à “tia” o que significava aquela palavra, que pra mim era impronunciável. Ela com sabedoria e carinho me explicou que protestante era aquele que discordava de alguma lei ou norma e expunha sua discordância; e que no caso da religião os protestantes eram assim chamados por rejeitarem os dogmas católicos e se apegarem exclusivamente à bíblia. Sai dali e todos que me perguntavam se eu agora era crente mesmo eu respondia que era um protestante.

Mas o tempo e a infância passaram, e me mudei da zona rural para uma cidade de médio porte e lá as igrejas protestantes eram chamadas de evangélicas. Outra confusão na minha mente adolescente! Mas ai foi que meu pastor me explicou que, após a reforma protestante, outros movimentos religiosos surgiram, criando correntes religiosas diversas, entre elas: os calvinistas, os batistas, os metodistas, os pentecostais e etc... Então se convencionou chamar de evangélicas todas as igrejas cristãs que tinham como princípio seguir e obedecer aos ensinos de Cristo expostos nos evangelhos, e explanados nas cartas Paulinas, gerais e universais do Novo Testamento. Ensinou-me também, que nós, assembleianos, além de evangélicos, éramos pentecostais, por crermos na contemporaneidade dos dons espirituais presentes na igreja primitiva.

Com o passar do tempo, sendo o ser humano crédulo e adorador por natureza, e com a busca constante do transcendente, vemos hoje no meio dos evangélicos e pentecostais um novo movimento religioso: o neopentecostalismo.  Estes se caracterizam por sua visão sobrenatural de tudo que diz respeito à vida religiosa. Se alguém está doente, está em pecado; se é pobre é porque não é fiel a Deus; se tem um filho com problemas de drogas é maldição hereditária; assim formam um caldeirão de ensinamentos rechaçados pelos evangélicos, tanto das igrejas históricas quanto das pentecostais clássicas.

O mais preocupante é a banalização do termo evangélico. Infelizmente ser  "evangélico" hoje não significa mais seguir fielmente o evangelho de Jesus Cristo, mas pertencer a uma determinada denominação religiosa cujos líderes agem como verdadeiros donos, tratando a membresia como seres sem capacidade pensante. Ser evangélico hoje é estar entre os  que usam o evangelho de Jesus para ganhar dinheiro, causando todo tipo de escândalo, inclusive político, trazendo um prejuízo imensurável ao verdadeiro evangelho. Este lamentável fato tem produzido todo tipo de desvio: entre outros, a sacralização da denominação em detrimento do evangelho; a aceitação de líderes cabotinos como se comportam como semideuses, algo demonstrado nos títulos que se autoconcedem, como por exemplo, apóstolo, a até o famigerado título que assassina a língua portuguesa, o "paipóstolo".

Quero fazer um contraponto e dizer que independente destes fatos ocorrerem no meio da igreja, não é bíblico deixarmos de congregar, por considerar a existência de aberrações doutrinárias (HB 10: 23, 25). Sabemos que a Graça de Deus é tão infinitamente superior, que se manifesta nos corações sinceros, mesmo em meio à podridão (AP 3: 1, 6).

Vem então a pergunta crucial: Se os fundamentos se abalam, que poderá fazer o justo?  (SL 11: 3) Amados! Apeguemo-nos à palavra. A situação é tão complexa, que chegamos ao ponto de usar um texto aplicado aos que, no Antigo Testamento, davam orientações espirituais baseados na necromancia: À lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva (IS 8: 20). 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CRUZADA EVANGELÍSTICA PERIQUITO PARA CRISTO



No dia 25 de Fevereiro estaremos em uma grande cruzada de anunciação da palavra de Deus.
 Estará cantando o cantor Ruston Alves, e pregando a palavra o irmão José Roberto, ambos de Governador Valadares. 


Receberemos mocidades de vários lugares, além do Grupo de Jovens OS GIDEÕES" e cantores da igreja local.


 Esperamos as bençãos de Deus sobre as nossas vidas.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

SOBRE ÁGUA E SAL, PRATOS E PROFETAS.


“Os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é bem situada esta cidade, como vê o meu senhor, porém as águas são más, e a terra é estéril. Ele disse: Trazei-me um prato novo e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então, saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte nem esterilidade. Ficaram, pois, saudáveis aquelas águas, até ao dia de hoje, segundo a palavra que Eliseu tinha dito". 2º Reis 2: 19, 22.

Este texto veterotestamentário tem me fascinado por seu simbolismo e sua aplicabilidade ao cristianismo atual. Gostaria de fazer comparações destes pontos, sobre um prisma interpretativo inteiramente pessoal. Vejamos:
Águas. Jericó, uma cidade desejável em seus mais belos dias tinha um problema gravíssimo: suas águas. Arqueólogos afirmam terem tais águas sido acometidas de alguma bactéria que provocava envenenamento e abortos. Considerando que uma cidade com um aquífero era um privilégio naquele chão árido, ter a água era uma benção, porém algo envenenava a água. A água simboliza no Novo Testamento a palavra de Deus. A palavra, a água, é boa, indiscutivelmente; mas, não se pode negar que existem cidades, (que neste artigo em particular coloco somo símbolo de igrejas ou denominações) em que as pessoas bebem uma água que se contaminou.  Heresias e interpretações antibíblicas são tão nocivas quanto às aguas contaminadas e abortivas de Jericó; e há muitos bebendo estas águas; alguns dos quais já abortaram, perderam a fé na Palavra, nos homens, na igreja e em seus ministros. Verdadeiramente um aborto.
Sal. Conhecido mundialmente, na medicina antiga era usado como remédio (EZ 16: 4), tem na bíblia diversas simbologias; tanto positivas quanto negativas. A Bíblia compara o cristão de testemunho dúbio ao sal insípido. Neste caso, quero usar a simbologia do sal como algo com poder curativo e transformador. Em uma fonte de águas infrutíferas e abortivas há que se usar o sal da boa doutrina, biblicamente autêntica e teologicamente equilibrada. Uma teologia antropocêntrica, como a que temos visto, deixará as águas de “Jericó” ainda mais abortivas! Quando o homem, o líder, ou o cristão se torna mais importante que a palavra, essa teologia é incapaz de usar a medida certa do sal para purificar as aguas de “Jericó”.
Prato. Não pense nos pratos de hoje ao imaginar o prato que Eliseu pediu. Os pratos eram feitos de barro, e eram usados tanto para comer quanto para armazenar alimentos, e eram mais fundos, haja vista que eram usados também para colocar uma espécie de sopa onde se molhava os pedaços de pão antes de ingerir. Mas uma coisa em comum diferiam os pratos das taças, tanto antigamente quanto hoje: os pratos eram, e são abertos, enquanto o mesmo acontece com copos e taças, antes e hoje. Há hoje muita gente que possui sal armazenado, mas o recipiente não permite que ele seja livremente usado; está muito restrito. O prato facilitava o cair do sal sobre as águas. Hoje alguns pregadores estão pregando mensagens no rádio e na TV  e nos templos, com duas características (a maioria): Ou em pratos sujos, vazias de doutrina e cheia de interesses financeiros; ou com sal armazenado em taça; ou seja, numa linguagem que só os profundos conhecedores da teologia conseguem decifrar. Usemos, (pois aplico este texto a mim também) pratos limpos a acessíveis, lancemos generosamente o sal purificador e transformador que é o evangelho, na medida certa e com acesso livre e inteligível a todos.
Os profetas. Ahhh!! Os profetas. Nunca se lutou tanto para ser profeta como nos dias de hoje. Há alguns dias, um irmão de fé que congrega na igreja, que pela bondade divina pastoreio, contou-me que alguém reclamava por ser chamado de irmão; queria ser chamado pelo título de profeta.  Hoje temos os profetas especialistas: eu “profetizo” prosperidade; eu “profetizo” curas; eu profetizo emagrecimento (este vai ser muito requisitado)... Temos “profetas” das nações, “profetas” das cidades... O título está tão em voga que de pastores, alguns já chegaram a apóstolos e até a “paipóstolo”, criando uma nova palavra na nossa torturada língua portuguesa. Mas será que a exemplo de Eliseu, as palavras destes “profetas” estão se cumprindo? O texto bíblico diz que as palavras do profeta Eliseu se cumpriram; muitos hoje profetizam com avidez, mas suas profecias nunca se cumprem fielmente. Seriam estes como o profeta Hananias citado em Jeremias 28?
Que Deus nos faça apenas servos, que tenham pratos de sal, para lançarmos sobre as abortivas águas heréticas destes nossos dias, pois há muitas cidades infectadas e improdutivas.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

UM POUCO DE POESIA... AFINAL, NINGUÉM É DE FERRO



 Dizem que a poesia produz um momento lúdico  e de serenidade. Deixo aqui dois poemas; um deles, o primeiro, de um dos maiores poetas evangélicos do Brasil. Leia e emocione-se.


Fica, Senhor, comigo!
Gióia Júnior

Fica, Senhor, comigo; a noite é vasta e fria.
Segura a minha mão, até que chegue o dia.
Em Tua companhia é claro o meu caminho
e eu não quero ficar para sempre sozinho.
Não fosse o Teu cuidado, e eu, por certo, estaria
abatido e infeliz, numa senda de espinho.

Fica, Senhor, comigo; o coração da gente
é fraco e pequenino e bate fortemente
ao ruído menor dos prenúncios fatais,
de procelas cruéis e rudes temporais...
Dá que eu possa sentir, Senhor, eternamente,
amparando meu ser, Teus braços paternais.

Fica, Senhor, comigo; a mocidade passa
como a leve espiral escura de fumaça
e a solidão do velho é triste e sem alento
e plena de incerteza e mau pressentimento.
A Teu lado eu terei consolo na desgraça,
conforto na miséria e paz no sofrimento.

Fica, Senhor, comigo; os meus olhos sem luz
querem também Te ver na Estrada de Emaús
da minha vida, pois só Tu és meu abrigo,
meu amigo melhor, meu verdadeiro amigo.
Por isso é que Te peço, ó bendito Jesus,
eu não quero estar só. Fica, Senhor, comigo!


Mal Secreto
Raimundo Correia

Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Vaga para pastor. Requisito: surfista denominacional e vendedor de relíquias.













Neste link: http://www.pavablog.com/2012/01/27/precisa-se-de-pastor-para-evangelizar-que-seja-originario-da-mundial-ou-universal/ você vai encontrar uma reportagem estarrecedora: Uma denominação “evangélica” recém-aberta, com o nome clonado de outra, procura um pastor, ou melhor, (para não ofender os verdadeiros obreiros que lerão este) um profissional do púlpito. Não requisita alguém vocacionado e preparado, mas alguém oriundo de outros movimentos, ligados principalmente à Teologia da Prosperidade e também à aquisição de objetos em troca de “ofertas”. É sempre bom lembrar que a necessidade de possuir objetos sagrados (colunas, chaves, travesseiros, rosas ungidas, óleos da oliveira) para “fortalecer” a fé produz uma fé idolátrica e antibíblica; algo muito parecido com as vendas de relíquias trazidas de Jerusalém por Teodorico Raposo, personagem de A Relíquia, romance de Eça de Queirós.

Esse fato mostra como as pessoas estão vendo o ministério nos dias atuais. A abertura de uma igreja não está mais ligada ao desejo de anunciar um evangelho bíblico, mas um evangelho pré-modelado misturado e motivado por  interesses financeiros; não se procura um pastor estruturado na palavra, pode ser alguém declaradamente néofito, basta ser oriundo desta ou daquela denominação. Não se procura alguém vocacionado, chamado, preparado ou alguém que conheça a Bíblia; procura-se alguém que tenha recebido um treinamento específico, que seja habilidoso em uma área de interesse. Mas, e quanto a conhecer o evangelho? bem... "essas ortodoxias não são tão necessárias nestes dias modernos”.
Os requisitos bíblicos são muito diferentes: "O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada. Deve ter somente uma esposa, ser moderado, prudente e simples. Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade para ensinar.  Não pode ser chegado ao vinho nem briguento, mas deve ser pacífico e calmo. Não deve amar o dinheiro. Deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito. Pois, se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da Igreja de Deus? O bispo não deve ser alguém convertido há pouco tempo; se for, ele ficará cheio de orgulho e será condenado como o Diabo foi. É preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo". 1ª Timóteo 3: 3, 7.  "Pois aquele que tem a responsabilidade do trabalho de Deus, como bispo, deve ser um homem que não possa ser culpado de nada. Não deve ser orgulhoso, nem ter mau gênio, não deve ser chegado ao vinho, nem violento, nem ganancioso.  Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e deve amar o bem. Deve ser prudente, justo, dedicado a Deus e disciplinado.  Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina. Assim ele poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento". Tito 1: 7, 9.

Fazendo um paralelo nos requisitos para a escolha dos obreiros da Igreja Primitiva e a atual percebemos a imensa diferença entre a qualidade de vida espiritual encontrada na igreja primitiva e na igreja "moderna e neopentecostal". Este movimento tem sido o nascedouro de crentes que não se firmam em igreja alguma, mas vivem atrás de campanhas de bençãos, curas e prosperidade; são verdadeiros surfistas espirituais interessados nas bençãos e sem compromisso com o abençoador; cristãos que buscam uma igreja que pregue um evangelho que se adapte a sua vida cristã raquítica e improdutiva, e não um cristão que adapte sua vida ao evangelho de Cristo. 


Amados, a fé bíblica dispensa as "muletas espirituais" das campanhas, representadas por objetos de devoção, que são enviadas aos fiéis em troca de ofertas. Esta prática não diferem absolutamente em nada das vendas de indulgencias feitas pelo catolicismo na época da reforma. Esse é um legado do movimento neopentecostal: trazer o povo de Deus de volta à idade média. No lugar das indulgencias, as campanhas; no lugar das fogueiras, os programas de TV ou internet, em que os que discordam com o comércio da fé, são chamados de idiotas e ameaçados com maldições por "tocarem nos ungidos". Sejam bem vindo à idade das trevas! 

Evidente que o povo de Deus é orientado e pastoreado por homens que dedicam a sua vida à palavra e a servir à igreja. Mas pastores selecionados em anúncios de jornais, sem a observância dos princípios bíblicos, são apenas profissionais interessados em um salário e nos benefícios do evangelho. É evidente que o pastor é sustentado com os dízimos e ofertas dos membros das igrejas, algo comum na maioria das denominações religiosas, inclusive o catolicismo; mas daí a ser essa a  motivação principal para o exercício ministerial há um enorme diferença. O que vemos nada mais é que o cumprimento das apostasias ditas em 1ª Timóteo 3: 1, 9. Sejamos prudentes a fim de não cairmos em ciladas postas pelo nosso adversário.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PROMOÇÃO BBB - ESTUPRO (???) AO VIVO


PROMOÇÃO BBB – ALCOOLISMO, BAIXARIA, ESTUPRO – AO VIVO – DÊ UMA ESPIADINHA – ESCANDALIZE-SE.
O que o BBB está fazendo com o povo brasileiro não é apenas estupidificação, como disse Antônio Veronese. É borcar na face do nosso povo. Assusta-me o baixo nível a que chegou a TV brasileira. Além de ter que suportar programas de auditórios ridículos; novelas que são verdadeiras propagandas de adultério, homossexualismo, e outras imoralidades no horário nobre, suportamos todo início de ano um grupo de alpinistas sociais à toa numa casa, sempre seminus, preparando para fazer alguma propaganda de TV, ou posar para alguma revista masculina.
Esse ano a coisa passou da medida. Um suposto(???) estupro ao vivo, uma investigação de faz de conta, uma emissora que usa seu dinheiro para se impor até à polícia; pois se um cidadão comum for acusado de estupro, é arrastado até a uma delegacia para se defender, o que está correto; mas como ocorreu em um programa da Globo, o delegado vai até a emissora, ouve os envolvidos  e fica tudo por isso mesmo; um absurdo. Quer cometer um crime? Espere a seleção para do BBB 13.
Agora, o fim da linha mesmo, é ver duas participantes se declararem “evangélicas” e participarem destas aberrações; e a minha irritabilidade chega a níveis insuportáveis ao ouvir alguém dizer que estão ali para testemunhar do evangelho. Todos os participantes naturalmente concordam com as imoralidades que ali ocorrem,uma vez que não podem criticar; aliás, se alguém ainda pensa ou diz que “evangélicos” (???) estão ali para testemunharem, está nos considerando totalmente desinteligentes (pra não usar um termo muito grosseiro)!  O verdadeiro evangelho não se mistura com imoralidade; a exposição pública da intimidade do corpo para produzir lucro para quem quer que seja nada mais é que prostituição.  O verdadeiro evangelho é incompatível com falta de pudor! O evangelho “glospel” (junção de Globo e gospel), como sempre diz o pr. Ciro Zibordi, um apologista a quem respeito muito, pode ser comparado ao evangelho rico de dinheiro e miserável de espiritualidade dito na carta ao anjo da igreja de Laodicéia.






Diante de tantos absurdos, convido você leitor, a boicotar esse programa e outros do gênero, inclusive A Fazenda, apresentado na Rede Record, que não perde em nada para o BBB; A Fazenda consegue ser pior, por ser apresentado em uma TV adquirida com dinheiro dos frequentadores da denominação religiosa controladora da emissora.
Basta de estupros, xingamentos e outras baixarias; mesmo de quem se diz irmão. Por essas e muitas outras prefiro ser chamado de crente ou protestante. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

HOMENS VELHOS QUE NÃO NASCERAM.




QUANDO JESUS FALOU COM NICODEMOS QUE ELE TERIA QUE NASCER DE NOVO CAUSOU UM TREMENDO SUSTO. MAS NOVO NASCIMENTO CAUSA SUSTO ATÉ HOJE. MESMO EM ALGUNS CRISTÃOS QUE CONHECEM O TEXTO HÁ ANOS. UM FATO QUE NÃO SE PODE NEGAR É QUE NEM TODOS QUE SE DECLARAM CRISTÃOS NASCERAM DE NOVO. ALIÁS, BOA PARTE!
UM CLARO SINAL É O COMPORTAMENTO CONTRÁRIO AO CRISTIANISMO! SOMOS CRISTÃOS, MAS AGIMOS COMO SE CRISTO NÃO MORASSE EM NÓS. VIVEMOS UMA VIDA NEM SEMPRE PAUTADA PELOS ENSINAMENTOS DE CRISTO. SOMOS MALDIZENTES, DESONESTOS, MENTIROSOS, DIFAMADORES, CONTENCIOSOS, DADOS À FÉ PALPÁVEL, ADORADORES INTERESSADOS, RELAPSOS EM LER A PALAVRA... A LISTA É QUASE INTERMINÁVEL. DIGO “SOMOS”, NÃO PARA GENERALIZAR, MAS PARA NÃO ARRISCAR APONTAR OS OUTROS SEM OLHAR A MIM MESMO.
UM GRANDE MOMENTO DO CRISTIANISMO FOI A REFORMA! QUE DELÍCIA! ÉRAMOS PROTESTANTES! PROTESTÁVAMOS CONTRA A IDOLATRIA; HOJE CRIAMOS A IDOLATRIA EVANGÉLICA DOS OBJETOS DE FÉ QUE A BÍBLIA NUNCA ENSINOU. PROTESTÁVAMOS CONTRA O ADULTÉRIO, MAS HÁ DENOMINAÇÕES QUE BATIZAM E MINISTRAM CEIA A QUEM VIVE EM ADULTÉRIO. ACEITAMOS TODO TIPO DE IDIOSSINCRASIA, EM NOME DE UM AMOR HIPÓCRITA QUE NOS IMPEDE DE ENSINAR QUE O CRENTE DEVE SIM ABANDONAR O PECADO, POIS ELE IMPEDE A COMUNHÃO COM DEUS E AINDA CONDUZ O HOMEM AO INFERNO.
COM MEDO DE FICAREM COM UM NÚMERO PEQUENO NOS TEMPLOS, MUITAS DENOMINAÇÕES NÃO ENSINAM MAIS A PALAVRA E ABRIRAM MÃO DA PUREZA DOUTRINÁRIA, PASSANDO A PRATICAR O EVANGELHO ACEITÁVEL, AGRADÁVEL, E MEDÍOCRE. O EVANGELHO NÃO FOI FEITO PARA FERIR NINGUÉM, MAS TAMBÉM NÃO FOI FEITO PARA ENCOBRIR OS PECADOS DE NINGUÉM. EVANGÉLICOS COM CARÁTER DEFORMADO, OU AMORAIS SÃO APENAS RELIGIOSOS, NADA MAIS QUE ISTO.
SE NÃO NASCERMOS DE NOVO, CORREMOS O RISCO DE FAZER PARTE DE UMA IGREJA, AUTODECLARARMOS CRISTÃOS, E NÃO PROVARMOS AS DELÍCIAS DA NOVA VIDA EM CRISTO. PIOR AINDA, CORREMOS O RISCO DE PERDERMOS AS BÊNÇÃOS ETERNAS DOS CÉUS POR CAUSA DAS BENESSES E PRAZERES PASSAGEIROS DA TERRA.
SEJAMOS PROTESTANTES CRENTES, EVANGÉLICOS, LEVITAS, ADORADORES, E TUDO MAIS; MAS ANTES DE SERMOS TUDO ISSO, OU AO MENOS UMA DESTAS COISAS, NASÇAMOS DE NOVO!

sábado, 14 de janeiro de 2012

VOCÊ FAZ XIXI NAS PESSOAS??????






A onda agora é fazer xixi no inimigo, como fizeram os “Marines”!
Não basta você dominar um povo! Não basta tomar a nacionalidade deste povo! Não basta colocar sobre esse povo, governantes de faixada, verdadeiros vassalos! Não basta tentar impor-lhes uma nova cultura, um “novo modo” de viver! Não basta levar seus criminosos para uma prisão “segura” em uma base militar, (afinal criminosos não merecem respeito)! Não basta jogar bombardear cirurgicamente civis para alcançar objetivos militares; É preciso fazer xixi nos seus mortos.
 Sim! Tem que fazer xixi neles para mostrar o quanto são superiores e poderosos. O xixi é a nova bomba. Não mata ninguém, mas humilha um povo, uma nação. Os marines avisam o mundo: Cuidado, nós sabemos fazer xixi! Somos bons nisso. Implantamos a “democracia”; oferecemos treinamentos, inclusive para torturar e colocar homens na coleira; somos especialistas em encontrar armas químicas inexistentes ou invisíveis; e ainda fazemos xixi. Preparem-se, mortos: Os soldados da “PAX AMERICANA” estão chegando e urinarão (pra dizer elegantemente) em vocês!
Mas isso é sintomático. No Brasil não estamos muito melhores! Não fazemos xixi em cadáveres. Mas jogamos crianças pela janela do sexto andar, afinal crianças dão muito trabalho! Nossos “homens” agridem e até matam suas mulheres, afinal elas são apenas propriedade, uma extensão da casa ou dos móveis da casa! Sabemos cobrar uma dívida como ninguém, nem que arrebentemos a cara de uma velhinha! Ninguém entrega crack, essa droga maldita, como nós; nem que pra disfarçar, nossos traficantes tenham que levar uma bebê de um aninho, isso mesmo, um aninho!
Vamos falar da nossa seara! Aos nossos “pregadores-celebridades” não basta viajar em aviões; têm que ser no jato particular, afinal aeroporto é coisa de pobre, e Jesus andava de BMW!  Não basta a eles ensinar dízimos, ofertas, ofertas alçadas e votos; tem que criar o trízimo (palavra inexistente no português), as cota de clubes de ganhadores de almas, as sementes a serem semeadas em bons terrenos, no caso eles próprios (quanta cabotinagem!)!!! Não basta a unção com óleo pelos presbíteros, tem que dar o óleo, a coluninha, a chave, a rosa, o cimento ungido, o travesseiro laxante, o lencinho e todo tipo de bugiganga que os crentes desavisados (que não frequentam estudo bíblico e escola dominical) comprarão para serem os “novos idólatras” da fé baseada visível e palpável; têm que dizer que não estão vendendo, mas só “doando estas relíquias” a quem manda uma oferta de 100, 200 e até 10.000,00 reais (eles precisam ler A relíquia – Eça de Queirós). Não basta a eles pastorearem; têm que serem donos das igrejas, ou melhor do rebanho, onde, agindo como empresários lucram mais. Aos nossos cantores não basta serem cantores ou adoradores; têm que serem “artistas”, assim poderão captar recursos públicos (Lei Rouanet); mesmo que para isso não possam mais se “apresentarem” em eventos da igreja, mas em shows! Argh!!!! Vou parar por aqui, senão escreverei duas laudas! Nem Freud explica esses atos absurdos, nojentos e desprezíveis.
Mas Jesus explicou a decadência do ser humano e de alguns cristãos decadentes. Em Mateus capítulo 24 versículos 12: “A maldade aumentará de tal maneira que em muitos o amor arrefecerá”.  (Bíblia Boa Nova Tradução em Português Corrente). Paulo nos ensina reconhece-los. 1ª Coríntios 6: 9, 10. Parafraseando a parábola do samaritano, temos sacerdotes, levitas e escribas demais, e bons samaritanos de menos. Se alguém pergunta: Onde o ser humano vai parar, vai ai outra resposta bíblica clara e atual: Daniel capítulo 12 versículo 10 “... alguns serão purificados e aperfeiçoados; mas os ímpios procederão impiamente...” A maldade do ser humano aumenta tanto, que sua atitude o torna paradoxalmente pior que os animais!
Mas para o povo de Deus há uma esperança. Há um repouso para o povo de Deus. Hebreus 4: 9, 10. Consola-nos também Isaías capítulo 35 versículo 8: Haverá ali uma estrada que será chamada de “Caminho da Santidade”. Nela, não caminharão os impuros, pois ela pertence somente ao povo de Deus. Não percamos a esperança; antes permaneçamos firmes até o fim!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ufa! Enfim alguém reconheceu: musica gospel é arte, apenas isso.






Música gospel é reconhecida por decreto como manifestação cultural. Yes! Música gospel também é cultura!
Muitos considerarão isto um grande feito, um grande avanço para a música gospel. “Vejam só, gente! Nós, antes considerados por muitos intelectuais como um povinho sem cultura, agora produzimos cultura”!!!! Isso é que é progresso!!!!!!! Será mesmo um progresso? Eu não gostaria de ser reconhecido por decreto, melhor seria o reconhecimento por atitudes e valores. Mas enfim, isto é uma posição pessoal minha.
Nada contra a cultura, aliás, sempre critiquei a música gospel por sua poesia limitada e algumas vezes “de pé quebrado” como diria a crítica competentíssima de Heloisa Buarque de Hollanda. Não quero criticar por criticar, mas por notar que a música gospel está cada vez mais desassociada da música sacra. Para os especialistas em produção musical, a música gospel brasileira deveria ser chamada de música cristã contemporânea, pois usa ritmo pop, métodos seculares de gravação, produção, distribuição e divulgação da música de entretenimento.
Com tal decreto os cantores da música gospel agora são “artistas”; na verdade a maioria deles já agia como tal. Não vejo porque um adorador procurar reconhecimento de artista; a música gospel não é mais música religiosa ou doutrinária, mas arte comum, portanto não mais hinos e sim música secular.  O tão celebrado decreto de reconhecimento que abre possibilidade dos “artistas” poderem captar recursos com os incentivos fiscais da Lei Rouanet, reza que, caso os “artistas” recebam qualquer incentivo fiscal não poderão se apresentar em eventos promovidos pelas igrejas.
Isto mostra que a cada dia a música gospel cada dia mais se afasta dos hinos de adoração (com pequenas exceções); seja por seu conteúdo teologicamente equivocado, seu antropocentrismo, sua visão mais comercial que espiritual, como por suas apresentações dançantes, algumas com balé; sem contar os músicos das gravações ao vivo, que em sua maioria, sequer são cristãos; um desprezo a tantos músicos cristãos capazes e abençoados que temos.
Evidente que nem tudo é ruim. Existem sim compositores verdadeiramente cristãos. Mas, não por coincidência, preferem compor hinos ao invés de músicas; por  às vezes recebem “elogios” como: ... Muito tradicional... Ainda não entendeu as novas tendências... Seus hinos são muito clássicos... Enfim, não são antenados! Há também excelentes cantores na nova geração, sem dúvida; mas não estão na mídia, por não abrirem mão de seus princípios.
Para os “artistas”, estes cantores são tidos como “atrasados”, pois ainda cantam em igrejas, e participam de cultos, ouvem pregações e coisas assim.
Sem qualquer saudosismo, prefiro hinos de adoração e proclamação do evangelho, que as músicas sazonais do mundo gospel; sazonais sim, pois são fases: tem a fase dos “sonhos de Deus”, depois vem à fase das “unções”, depois a fase do determina, determina, determina, determina...  sem contar os hinos rancorosos, do tipo: ...você não me ajudou antes, agora tem que me aplaudir; ...agora estou no palco e você na plateia; ...se tocar no ungido vai de cara na poeira... Bons hinos devem exaltar a Deus, falar da obra de salvação, falar da esperança do céu, falar da vida transformada que Jesus espera que vivamos. Tudo isso com uma poesia coesa e singela.
Que os poetas nos presentei com belas canções que elevam nossas almas a Deus e os cantores evoquem a singeleza da nossa alma com suas lindas vozes exaltando ao Deus do céu!.