segunda-feira, 28 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Igreja Evangélica Passárgada - Ministério Internacional
Vivemos uma
explosão de igrejas evangélicas no Brasil. Temos igrejas para diferentes tipos
e gostos. As exclusivas, as inclusivas, as direcionadas às tribos urbanas, as
sectaristas, as pregadoras de prosperidade, as milagreiras... A lista é quase
interminável.
Sugiro
olhar os links seguintes: http://umapjales.blogspot.com.br/2008/08/nomes-diferentes-de-igrejas.html ; http://www.jabesmar.com.br/humor-saudavel/65-nomes-de-igrejas-curiosos-e-criativos.html;
você vai tomar um susto, vai rir e até chorar com tanta coisa estranha que vai
encontrar. No meio destes emaranhados de igrejas está a Passárgada “Internacional”,
como gosta de ser chamada.
A IGREJA
EVANGÉLICA PASSÁRGADA INTERNACIONAL está presente em todos os lugares do
Brasil; e tem muitos, mas muitos adeptos mesmo. Esta igreja tem lugar para
todos: adúlteros, homossexuais, ladrões, trapaceiros, mentirosos, maldizentes,
difamadores, vendilhões do templo, falsos curandeiros, proselitistas, fumadores
e beberrões, advogados do erro; entre outros. Lá, na Passárgada Internacional
você poderá participar de qualquer evento religioso ou gospel sem ser
incomodado com pregações insuportáveis que fiquem falando de pecado, concerto,
santidade e outros assuntos destas "igrejas de mentalidade retrógada e
tacanha" que ainda existem.
Claro
que estamos fazendo uma crítica ao nosso movimento evangélico brasileiro. Digo
nosso porque também sou evangélico e penso que apesar de todos os percalços,
ainda dá para resgatar o caráter sério do movimento evangélico no nosso país.
Faço está crítica parodiando a poesia de Manoel Bandeira, Passárgada; veja a
íntegra da poesia:
Vou-me embora pra Passárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Passárgada
Em Passárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
Na poesia de
Bandeira, Pássargada é um paraíso imaginário onde o autor poderia fazer de
tudo, seja certo ou errado, sem se incomodar ou ser incomodado por nada ou
ninguém, afinal "Lá sou amigo do rei".
Infelizmente
muitas igrejas que se declaram evangélicas, sem nunca ter vivido ou até sem ter
entendido o que é evangelho são verdadeiras Passárgadas; e para terem adeptos
ou plateia aceitam todo tipo de pecado e "modus vivendi". O adepto
que vive em maritalmente sem se casar não precisa deixar o companheiro para
cear ou ungir ou até ser missionário(a); o cantor de pagode não precisa parar
de cantar pagode, nem precisa tirar o brinco de diamante (falso) da orelha,
basta adaptar uma letra gospel ao seu sambinha de pé quebrado; neste
"Ministério Internacional" ninguém precisa deixar de beber, fumar, mentir,
enganar, lutar MMA (em ringues dentro dos templos), etc... pra ser adepto,
tomar ceia, subir em púlpitos e até separar outros igualmente
"passargadenses" para exercerem atividades.
Diante de tudo
isso, igrejas evangélicas sérias, centenárias, como os batistas,
presbiterianos, assembleianos, são bombardeados por novas denominações que
apresentam "o evangelho de Passárgada" como algo novo, moderno.
Conheço muitos pastores amigos que vivem um dilema: será que devemos
flexibilizar a nossa ortodoxia doutrinaria a fim de termos um maior número de
pessoas em sua membresia ou em seus eventos? Ou será que devemos nos manter na
mesma seriedade doutrinária que temos tido e ter um crescimento mais lento,
porém, mais sólido? Eu sempre digo a eles: Nunca devemos abrir mão de
princípios doutrinários e teológicos biblicamente alicerçados.
Podemos
utilizar métodos mais eficientes de evangelização, desde que estes não venham
recheados de heresias; podemos desenvolver programas e eventos que possam
atrair a massa jovem desinteressada pelos assuntos espirituais; podemos, aliás,
devemos ter programas que ajudem viciados de todos os tipos a deixarem seus
vícios para servirem a Cristo. Mas, longe de nós, nos tornarmos advogados do
erro, do adultério, das heresias e das mentiras que antes combatemos.
O único lugar
para o qual o crente salvo deseja ir embora é Jerusalém Celestial.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O complexo de martelo do mundo
Você conhece alguém que seja o
maior crítico de todas as pessoas, ações e fatos? Você conhece alguém, para
quem ninguém é suficientemente bom ou capaz? Você conhece alguém que define as
pessoas como boas ou más pelo fato de concordar ou discordar dele? Você conhece
alguém que faz críticas sem as fundamentar em qualquer argumento lógico,
bíblico, ou técnico comprovado? Se você respondeu sim em ao menos duas destas
perguntas, você conhece alguém com a síndrome de martelo do mundo.
O martelo do mundo age assim, não
por atos sinceros de moralidade; muito menos por ser bom caráter. É que
criticar dá ibope; você quer ficar conhecido? Comece a criticar. Critique seus
pais, seus patrões, seus chefes, seus pastores, seus líderes em geral. Você vai
ficar famoso. Criticar, muitas vezes passa a ideia de que temos ideais mais
altos, somos mais austeros, e que se fossemos nós que estivéssemos ocupando o
lugar de quem criticamos, faríamos melhor. Aliás, uma das expressões preferidas
de quem é martelo do mundo é: se fosse eu que estivesse no lugar de fulano, vocês
veriam como é que se faz.
Um bom exemplo disso é o mais
novo (e não o último, certamente) escândalo no Senado Federal. Um senador que
sempre se colocou como o paladino do combate à corrupção, um vestal da correção.
Qualquer ato suspeito sempre foi tratado por ele como fato consumado. Qual não
foi a surpresa dos seus pares, e de todos os brasileiros (especialmente os
queridos goianos) ao descobrir que o referido bebia da mesma água dos
corruptos, aliás, se esbaldava nela. Interessante é que a loquacidade do
referido senador, a sua poderosa retórica desapareceu. Às vezes fico com
vontade ser criança de novo para perguntar a ele: O gato comeu a sua língua?
Não vá pensar que desaprovo completamente as críticas ou que as faz. Creio que críticas são importantes se feitas de maneira
sincera e amorosa. Críticas podem ser duplamente produtivas: para quem faz se
junto com ela houver uma proposta séria; para quem recebe se for entendida como
algo que pode nos fazer aperfeiçoar nosso modo de pensar, agir ou fazer alguma
coisa.
O caso que citamos acima me faz
lembrar as palavras do apóstolo (esse sim, é apóstolo mesmo) Paulo em 1ª
Coríntios 9: 27 Antes subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que,
pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
Ninguém está obrigado a
alienar-se, tornar-se alguém sem opiniões e sem mentalidade crítica, mas que as
nossa criticas sejam bem fundamentadas. Críticas sem propostas ajudam pouco ou
nada. É bom lembrar sempre que as críticas devem ser feitas de maneira amorosa
e nunca colocar o fator pessoal ou as nossas reservas contra algo que
desconhecemos como base das nossas críticas. O mesmo Paulo nos diz em 1ª Coríntios
16: 14: Todas as vossas obras sejam feitas com amor. Inclusive as críticas!
domingo, 25 de março de 2012
O COMBATE DO BISPO E DO APÓSTOLO PODE SER ÚTIL???
Na semana anterior a emissora do bispo mostrou, entre outras coisas, fatos e opiniões sobre a vida do apóstolo que muitos de nós não sabíamos. Com certeza, esse é um terreno movediço, sobre o qual devemos andar com muito cuidado. A primeira reação que temos é a de indignação. Indignação com o bispo, pois mostrar tais fatos, sem dúvida, prejudica o evangelho; então pensamos que talvez o melhor fosse não mostrar. Mas também nos indigna (aos que não sabiam) saber que o apóstolo, que muitas vezes faz apelos desesperados por ofertas de valor alto, para manter no ar programas televisivo para a pregação do evangelho, pode ter usado tais ofertas em benefícios pessoais, enquanto alguns de seus templos estão com ordem de despejo por não quitar os alugueis.
Antes de qualquer juízo é preciso entender que os documentos mostrados na reportagem são autênticos, uma vez que estão registrados na fé pública de um cartório devidamente reconhecido. Então, as ordens de despejos e a escritura mostrada não são uma fraude criada pelo bispo para prejudicar o apóstolo. Independente das intenções do bispo, a verdade mostrada não foi criada por ele; e a verdade, mesmo que cause um flagrante desconforto inicial faz sempre bem; prefiro uma verdade amarga que uma mentira doce. É inadmissível que em um templo onde há fiéis que contribuem, haja aluguéis atrasados e principalmente ordens de despejos, pois é a isso que respondem os dízimos e ofertas de seus membros. Outra coisa inadmissível é um líder de uma igreja evangélica ir á TV e dizer aos membros para que não contribuam na congregação onde reúnem, mas que (uma determinada oferta) depositem numa conta específica da igreja sede; isso coloca em xeque a honestidade dos líderes congregacionais pra dizer o mínimo; ademais, igrejas não são franquias, em que vise lucros desta ou daquela unidade.
Outro ponto a ser observado é a maneira como se investe a contribuição dos fiéis. A contribuição recebida em uma igreja visa (ou deveria visar) a multiplicação do evangelho em locais ainda não alcançados, manutenção e melhora dos templos existentes e socorro assistencial aos necessitados. Cada pastor que viva integralmente para o serviço da igreja, não se dedicando a nenhuma outra atividade profissional, deve receber uma prebenda; conforme ensina a Palavra em 1ª Corintios 9: 1, 14. Não sabem que os que trabalham para o templo comem à custa do templo e os que vão apresentar as ofertas sobre o altar recebem uma parte dessas ofertas? Do mesmo modo, o Senhor determinou que aqueles que anunciam a boa nova vivam à custa desse trabalho. Então o sustento de quem vive integralmente do evangelho é bíblico. Porém os bens pessoais do pastor não podem ser adquiridos com o montante de renda da igreja, e sim com a prebenda que este recebe. Antigamente, o fato do pastor receber uma prebenda pre-estabelecida era um argumento do romanismo para constranger novos convertidos, mas hoje o uso deste argumento para criticar os pastores nada mais era que desonestidade intelectual, uma vez que padres e outros religiosos são também sustentados por suas denominações, sejam com ofertas recebidas ou com esportulas cobradas por suas igrejas, como missas, sacramentos e outras atividades sobre as quais há um valor especificado.
Mas, amados, toda esta indignação pode ser útil, pois nos dá a oportunidade de refletir sobre reais diferenças entre uma igreja e uma empresa.
Igreja, “EKLÈSIA”: Grupo de pessoas chamadas por Deus para fora do sistema pecaminoso que impera no mundo. Esta é uma definição mais “espiritual” do termo. Juridicamente, a igreja é uma entidade de direito privado, que tem como objetivo a pregação de uma doutrina religiosa da qual comungam os membros desta; esta definição jurídica aplica-se mais especificamente ás denominações evangélicas atuais.
A igreja (“EKLÈSIA”) é a união do povo de Deus na face da terra, que tem como objetivo a pregação do evangelho de Cristo; portanto, quem prega um evangelho divorciado da escritura bíblica e neotestamentária, pode se encaixar no termo jurídico, mas nunca nos termos bíblicos. Juridicamente, a igreja não pode visar lucros, como também não pode distribuir cotas financeiras aos seus líderes.
Já uma empresa é uma organização particular ou societária que visa oferecer produtos e serviços com o objetivo de alcançar rentabilidade financeira ou social. Para obter rentabilidade ou lucro, uma empresa pode usar todas as ferramentas disponíveis: abertura de filiais, contratação de colaboradores com maior capacidade de produção, exibição de propaganda em todas as mídias disponíveis, adaptação dos produtos oferecidos para que atendam aos anseios dos clientes; podem inclusive abrir franquias, ou distribuir parte dos lucros arrecadados aos colaboradores os incentivando a produzir mais, a fim de que o lucro da empresa aumente.
Vê-se com facilidade que os objetivos a serem alcançados por uma empresa e os métodos empregados para alcança-los são diametralmente opostos (perdoe-me a redundância) aos de uma igreja. Posto que o prejuízo para o evangelho já está feito, e não é de agora, pois os métodos que o bispo e o apóstolo usam são motivos de críticas até de evangélicos mais fundamentados, resta-nos agora fazer uma análise sincera da nossa posição quanto à igreja a que pertencemos. Desafio você irmão a responder algumas perguntas você mesmo.
A igreja (denominação) que pertenço tem pregado e ensinado o evangelho com fidelidade doutrinária e teológica? A igreja (denominação) a que pertenço é criteriosa na ordenação de ministros e obreiros analisando os princípios bíblicos e a vida cotidiana destes, observando não somente a sua vocação, formação, mas também o seu testemunho na família e na sociedade? A igreja (denominação) a que pertenço cumpre as ordenanças bíblicas referentes à disciplina moral de seus membros, evitando assim que condutas reprovadas biblicamente e socialmente se tornem comuns aceitáveis no seu seio? A igreja (denominação) a que pertenço sustenta os ministros que a servem integralmente com uma prebenda (ou ajuda de custo) previamente determinada; ou lhes dá uma comissão das contribuições arrecadadas? A igreja (denominação) a que pertenço possui um corpo ministerial composto de obreiros auxiliares ativos no serviço cristão e com livre acesso ao pastor local ou ao presidente desta? A igreja (denominação) a que pertenço disponibiliza os registros de suas contribuições financeiras aos seus membros, para que estes possam participar da vida financeira desta? A igreja (denominação) a que pertenço mantém obreiros e missionários em locais sem recursos, mesmo que destes lugares não lhes venha qualquer resultado financeiro?
Precisamos amados, repensemos nosso conceito de cristianismo. Não estamos precisando de um novo cristianismo, mas o cristianismo bíblico; o desenvolvimento cultural, sociológico e tecnológico pode (e deve) ser usados para divulgar o evangelho, mas não deve ser instrumento para distorcê-lo ou desvirtuá-lo. Que Deus nos ajude com discernimento claro, pois a bíblia diz que temos a mente de Cristo e discernimos tudo.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Afinal, os evangélicos são mesmo otários?
Descobri um novo nome
para os cristãos. Calma, calma!!!!!!! A bíblia continua nos chamando pelo nome de
Atos 11: 26. Mas alguns pregadores, de atuação midiática compulsiva, vêm se
destacando também por usar uma linguagem mais rasteira que as de lutadores de
artes marciais, nos colocaram um novo e “nobre” nome: OTÁRIOS. Eu poderia
citar, entre outros, o nosso irmão de fé e até de denominação, mas como estes
pregadores são muito bem assessorados por advogados, talvez encontrem uma
brecha na lei para processar-me; algo inútil, mas ainda assim desagradável. Agora
até um padre, que pelos vídeos postados na web, parece querer desempenhar papel
semelhante, inclusive no destempero verbal, resolveu nos chamar pelo adjetivo,
digamos, “carinhoso”.
Admiro-me em ver
pessoas que declaram terem recebido boa formação moral, acadêmica e teológica,
usar termos igualmente pejorativos e ignominiosos para referirem-se a irmãos de
fé ou pessoas de quem discordam. Se a desculpa é o fato de Jesus ter
confrontado duramente os fariseus, Ele (Jesus), de fato, usou palavras duras,
mas respeitosas. O comportamento dos pregadores midiáticos, de achincalharem
irmãos e desafetos com nomes grosseiros não condiz com os escritos de Paulo, em
EF 5: 3, 4. (Como crentes em Deus, não
consintam que a devassidão ou qualquer espécie de imoralidade ou ganância sejam
sequer nomeadas no vosso meio. Também não fica bem dizerem palavras
inconvenientes, insensatas ou grosseiras. Palavras de agradecimento a Deus é
que devem dizer. Sociedade Bíblica de Portugal: Bíblia Sagrada, A Boa Nova Em Português
Corrente. Sociedade Bíblica de Portugal)
Ao procurar o
significado desta palavra, descobri (como antes pensava) ser um verbete de
etimologia controversa, ou seja, uma gíria popular, que significa: indivíduo
tolo, ingênuo, fácil de ser enganado, simplório, etc... Ao abordar este tema com um amigo pastor,
amante dos regionalismos, ele advogou que o uso de tais termos tem muito haver
com questões culturais; posso até admitir que em uma conversa informal isto
faça sentido; mas o seu uso em sermões, fere os princípios da homilética, que não
proíbe o uso de linguagem coloquial, mas condena fazer uso de expressões
duvidosas e sem um padrão mínimo de respeito vernáculo.
É inaceitável que os
participantes da Reforma Protestante, que se caracterizou, (e ainda deveria se
assim) pela busca do conhecimento bíblico e teológico sejam assim chamados por
líderes evangélicos. É inadmissível que alguém, que frequentou um seminário,
aprendeu muito de filosofia, estudou tratados de antropologia, que tem as mãos
beijadas e receba confissões dos seus liderados, dirija-se a aqueles de quem
discorda, chamando-os de “otários”. Se o uso de uma argumentação lógica não é
capaz de convencer as pessoas com as quais debatemos, o uso de expressões
ridicularizantes jamais o fará. Verdadeiramente, quem não sabe se expressar não
merece ser ouvido. Chega a ser ultrajante, pararmos diante da TV, ou de
qualquer outra mídia para sermos desrespeitados pela verborragia grosseira de
quem depende da nossa audiência, e até das nossas ofertas para manter seus
programas. Com certeza, o dia que a audiência de tais programas diminuir, seus
apresentadores farão uma reflexão.
Mas não se pode negar que vez por outra agimos
de maneira ingênua, sendo facilmente manipulados, como tolos e outros adjetivos,
acabamos por assumir o perfil digno de tal insulto.
Quando deixamos de
pensar, para sermos controlados por quem quer que seja nos encaixamos no perfil
do “novo nome” que estão nos dando! Quando deixamos de conferir a mensagem
bíblica, tal quais os bereanos, para ver se era assim de fato, como nos relata
Atos 17: 10, 11, e nos permitimos ser isca de qualquer interpretação bíblica
sem a exegese correta, nos colocamos neste perfil! Quando recebemos qualquer
objeto em troca de uma oferta de amor, nos encaixamos neste “novo nome” uma vez
que a oferta não deve ser recompensada com absolutamente nada, pois deixaria de
ser oferta! Quando abrimos mãos dos princípios saudáveis do verdadeiro
evangelho para participar de qualquer experimentalismo religioso sem aprovação
da palavra de Deus, também nos colocamos neste perfil.
Já chegou a hora, meu
amado, de termos uma atitude clara com respeito aos que, em nome de Deus nos xingam
e desrespeitam. Não é mais tempo de defendermos os que usam a mídia e o nome de
Deus para angariarem fama e dinheiro. Não os condeno por viverem do evangelho,
pois também vivo, aliás, isso é bíblico; mas os critico sim, por construírem
impérios que só glorificam a si mesmos, e depois para manterem tal império, estarem
dispostos a tudo, inclusive a nos chamar de otários. Não aceito tal título, se
ele partir de alguém que se diz ovelha, mas ruge como leão. Já suportei algumas afrontas por pregar o
evangelho; sempre vindo de pessoas que não conheciam a Cristo; mas aqueles que
se declaram irmãos devem se amar e demonstrar isso até no momento de discordar.
Somente no dia em que a audiência destes tele pregadores raivosos que
escandalizam o evangelho com suas palavras absurdas cair, eles aprenderão
respeitar os ouvintes e irmãos na fé. Basta de prejuízo ao evangelho e de passar
a imagem de que os evangélicos são mesmo otários.
Vamos nos
caracterizar por sermos cristãos autênticos, buscadores do conhecimento bíblico
e de um padrão de mensagem bíblica que nos estimule a conhecer a Deus e
respeitar nossos irmãos e também aqueles que de nós discordam. Tenhamos de
Jesus a dureza das palavras de Mateus 23, em que ele dizia aos fariseus: Ai de
vós, escribas e fariseus hipócritas; mas sejamos também dóceis como Ele foi
para com o fariseu que o experimentava em LC 10: 25, 26, e com o mestre da lei
em MC 12: 34, ao responder-lhes: “O que está escrito na Lei? Como lês?” e
ainda: Não estás longe do reino de Deus. Jesus nos mostra que sinceridade e
urbanidade, ou educação, ou fineza e respeito podem andar juntos; é uma questão
de medida e tempero.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
PROTESTANTE, EVANGÉLICO OU NEO PENTECOSTAL?? EIS A QUESTÃO!
Vivemos dias
confusos e mal definidos. Quando aceitei a Cristo como meu único salvador,
ainda na infância, meus amigos passaram me chamar de crente, crentinho e outros
nomes afins. Foi ai que uma professora, ainda na escola primária, definiu-me e
defendeu-me da sanha zombeteira dos coleguinhas, dizendo que eu era um PROTESTANTE,
e que tinha direito de professar a fé que quisesse. Ufa, que alívio! Mas ao
final da aula, perguntei à “tia” o que significava aquela palavra, que pra mim
era impronunciável. Ela com sabedoria e carinho me explicou que protestante era
aquele que discordava de alguma lei ou norma e expunha sua discordância; e que
no caso da religião os protestantes eram assim chamados por rejeitarem os
dogmas católicos e se apegarem exclusivamente à bíblia. Sai dali e todos que me
perguntavam se eu agora era crente mesmo eu respondia que era um protestante.
Mas o tempo e
a infância passaram, e me mudei da zona rural para uma cidade de médio porte e
lá as igrejas protestantes eram chamadas de evangélicas. Outra confusão na
minha mente adolescente! Mas ai foi que meu pastor me explicou que, após a
reforma protestante, outros movimentos religiosos surgiram, criando correntes religiosas diversas,
entre elas: os calvinistas, os batistas, os metodistas, os pentecostais e
etc... Então se convencionou chamar de evangélicas todas as igrejas cristãs que
tinham como princípio seguir e obedecer aos ensinos de Cristo expostos nos
evangelhos, e explanados nas cartas Paulinas, gerais e universais do Novo
Testamento. Ensinou-me também, que nós, assembleianos, além de evangélicos, éramos
pentecostais, por crermos na contemporaneidade dos dons espirituais presentes
na igreja primitiva.
Com o passar do
tempo, sendo o ser humano crédulo e adorador por natureza, e com a busca
constante do transcendente, vemos hoje no meio dos evangélicos e pentecostais um
novo movimento religioso: o neopentecostalismo.
Estes se caracterizam por sua visão sobrenatural de tudo que diz
respeito à vida religiosa. Se alguém está doente, está em pecado; se é pobre é
porque não é fiel a Deus; se tem um filho com problemas de drogas é maldição
hereditária; assim formam um caldeirão de ensinamentos rechaçados pelos
evangélicos, tanto das igrejas históricas quanto das pentecostais clássicas.
O mais
preocupante é a banalização do termo evangélico. Infelizmente ser "evangélico" hoje não significa mais
seguir fielmente o evangelho de Jesus Cristo, mas pertencer a uma determinada denominação religiosa cujos líderes agem como verdadeiros donos, tratando a membresia como seres sem capacidade
pensante. Ser evangélico hoje é estar entre os que usam o evangelho de Jesus para ganhar
dinheiro, causando todo tipo de escândalo, inclusive político, trazendo um
prejuízo imensurável ao verdadeiro evangelho. Este lamentável fato tem
produzido todo tipo de desvio: entre outros, a sacralização da denominação em detrimento do
evangelho; a aceitação de líderes cabotinos como se comportam como semideuses,
algo demonstrado nos títulos que se autoconcedem, como por exemplo, apóstolo, a
até o famigerado título que assassina a língua portuguesa, o "paipóstolo".
Quero fazer um
contraponto e dizer que independente destes fatos ocorrerem no meio da igreja,
não é bíblico deixarmos de congregar, por considerar a existência de aberrações
doutrinárias (HB 10: 23, 25). Sabemos que a Graça de Deus é tão infinitamente
superior, que se manifesta nos corações sinceros, mesmo em meio à podridão (AP
3: 1, 6).
Vem então a
pergunta crucial: Se os fundamentos se abalam, que poderá fazer o justo? (SL 11: 3) Amados! Apeguemo-nos à palavra. A
situação é tão complexa, que chegamos ao ponto de usar um texto aplicado aos que, no Antigo Testamento, davam orientações espirituais baseados na necromancia: À lei
e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva (IS 8: 20).
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
CRUZADA EVANGELÍSTICA PERIQUITO PARA CRISTO
No dia 25 de Fevereiro estaremos em uma grande cruzada de anunciação da palavra de Deus.

Receberemos mocidades de vários lugares, além do Grupo de Jovens OS GIDEÕES" e cantores da igreja local.
Esperamos as bençãos de Deus sobre as nossas vidas.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
SOBRE ÁGUA E SAL, PRATOS E PROFETAS.
“Os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é bem situada esta
cidade, como vê o meu senhor, porém as águas são más, e a terra é estéril. Ele
disse: Trazei-me um prato novo e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então, saiu
ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor:
Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte nem esterilidade. Ficaram,
pois, saudáveis aquelas águas, até ao dia de hoje, segundo a palavra que Eliseu
tinha dito". 2º Reis 2: 19, 22.
Este texto veterotestamentário tem me fascinado por seu simbolismo e
sua aplicabilidade ao cristianismo atual. Gostaria de fazer comparações destes
pontos, sobre um prisma interpretativo inteiramente pessoal. Vejamos:
Águas. Jericó, uma cidade desejável em seus mais belos dias tinha um problema
gravíssimo: suas águas. Arqueólogos afirmam terem tais águas sido acometidas de
alguma bactéria que provocava envenenamento e abortos. Considerando que uma
cidade com um aquífero era um privilégio naquele chão árido, ter a água era uma
benção, porém algo envenenava a água. A água simboliza no Novo Testamento a
palavra de Deus. A palavra, a água, é boa, indiscutivelmente; mas, não se pode
negar que existem cidades, (que neste artigo em particular coloco somo símbolo
de igrejas ou denominações) em que as pessoas bebem uma água que se contaminou.
Heresias e interpretações antibíblicas
são tão nocivas quanto às aguas contaminadas e abortivas de Jericó; e há muitos
bebendo estas águas; alguns dos quais já abortaram, perderam a fé na Palavra, nos
homens, na igreja e em seus ministros. Verdadeiramente um aborto.
Sal. Conhecido mundialmente, na medicina antiga era usado como remédio
(EZ 16: 4), tem na bíblia diversas simbologias; tanto positivas quanto negativas.
A Bíblia compara o cristão de testemunho dúbio ao sal insípido. Neste caso,
quero usar a simbologia do sal como algo com poder curativo e transformador. Em
uma fonte de águas infrutíferas e abortivas há que se usar o sal da boa
doutrina, biblicamente autêntica e teologicamente equilibrada. Uma teologia antropocêntrica, como a que temos visto, deixará as águas de “Jericó” ainda mais abortivas! Quando
o homem, o líder, ou o cristão se torna mais importante que a palavra, essa
teologia é incapaz de usar a medida certa do sal para purificar as aguas de “Jericó”.
Prato. Não pense nos pratos de hoje ao imaginar o prato que Eliseu
pediu. Os pratos eram feitos de barro, e eram usados tanto para comer quanto
para armazenar alimentos, e eram mais fundos, haja vista que eram usados também
para colocar uma espécie de sopa onde se molhava os pedaços de pão antes de
ingerir. Mas uma coisa em comum diferiam os pratos das taças, tanto antigamente
quanto hoje: os pratos eram, e são abertos, enquanto o mesmo acontece com copos
e taças, antes e hoje. Há hoje muita gente que possui sal armazenado, mas o recipiente
não permite que ele seja livremente usado; está muito restrito. O prato
facilitava o cair do sal sobre as águas. Hoje alguns pregadores estão pregando
mensagens no rádio e na TV e nos templos, com duas características (a maioria): Ou em pratos sujos, vazias de doutrina e cheia de interesses financeiros; ou com sal
armazenado em taça; ou seja, numa linguagem que só os profundos conhecedores da
teologia conseguem decifrar. Usemos, (pois aplico este texto a mim também)
pratos limpos a acessíveis, lancemos generosamente o sal purificador e transformador que é o
evangelho, na medida certa e com acesso livre e inteligível a todos.
Os profetas. Ahhh!! Os profetas. Nunca se lutou tanto para ser
profeta como nos dias de hoje. Há alguns dias, um irmão de fé
que congrega na igreja, que pela bondade divina pastoreio, contou-me que alguém
reclamava por ser chamado de irmão; queria ser chamado pelo título de profeta. Hoje temos os profetas especialistas: eu “profetizo”
prosperidade; eu “profetizo” curas; eu profetizo emagrecimento (este vai ser
muito requisitado)... Temos “profetas” das nações, “profetas” das cidades... O
título está tão em voga que de pastores, alguns já chegaram a apóstolos e até a
“paipóstolo”, criando uma nova palavra na nossa torturada língua portuguesa. Mas
será que a exemplo de Eliseu, as palavras destes “profetas” estão se cumprindo? O texto bíblico diz que as palavras do profeta Eliseu se cumpriram; muitos hoje profetizam com avidez, mas suas profecias nunca se cumprem fielmente. Seriam estes como o profeta Hananias citado em Jeremias 28?
Que Deus nos faça apenas servos, que tenham pratos de sal, para
lançarmos sobre as abortivas águas heréticas destes nossos dias, pois há muitas
cidades infectadas e improdutivas.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
UM POUCO DE POESIA... AFINAL, NINGUÉM É DE FERRO
Fica, Senhor, comigo!
Gióia Júnior
Fica, Senhor, comigo; a noite é vasta e fria.
Segura a minha mão, até que chegue o dia.
Em Tua companhia é claro o meu caminho
e eu não quero ficar para sempre sozinho.
Não fosse o Teu cuidado, e eu, por certo, estaria
abatido e infeliz, numa senda de espinho.
Fica, Senhor, comigo; o coração da gente
é fraco e pequenino e bate fortemente
ao ruído menor dos prenúncios fatais,
de procelas cruéis e rudes temporais...
Dá que eu possa sentir, Senhor, eternamente,
amparando meu ser, Teus braços paternais.
Fica, Senhor, comigo; a mocidade passa
como a leve espiral escura de fumaça
e a solidão do velho é triste e sem alento
e plena de incerteza e mau pressentimento.
A Teu lado eu terei consolo na desgraça,
conforto na miséria e paz no sofrimento.
Fica, Senhor, comigo; os meus olhos sem luz
querem também Te ver na Estrada de Emaús
da minha vida, pois só Tu és meu abrigo,
meu amigo melhor, meu verdadeiro amigo.
Por isso é que Te peço, ó bendito Jesus,
eu não quero estar só. Fica, Senhor, comigo!
Mal Secreto
Raimundo Correia
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Vaga para pastor. Requisito: surfista denominacional e vendedor de relíquias.
Neste link: http://www.pavablog.com/2012/01/27/precisa-se-de-pastor-para-evangelizar-que-seja-originario-da-mundial-ou-universal/ você vai encontrar uma reportagem estarrecedora: Uma denominação “evangélica” recém-aberta, com o nome clonado de outra, procura um pastor, ou melhor, (para não ofender os verdadeiros obreiros que lerão este) um profissional do púlpito. Não requisita alguém vocacionado e preparado, mas alguém oriundo de outros movimentos, ligados principalmente à Teologia da Prosperidade e também à aquisição de objetos em troca de “ofertas”. É sempre bom lembrar que a necessidade de possuir objetos sagrados (colunas, chaves, travesseiros, rosas ungidas, óleos da oliveira) para “fortalecer” a fé produz uma fé idolátrica e antibíblica; algo muito parecido com as vendas de relíquias trazidas de Jerusalém por Teodorico Raposo, personagem de A Relíquia, romance de Eça de Queirós.
Esse fato
mostra como as pessoas estão vendo o ministério nos dias atuais. A abertura de
uma igreja não está mais ligada ao desejo de anunciar um evangelho bíblico, mas
um evangelho pré-modelado misturado e motivado por interesses financeiros;
não se procura um pastor estruturado na palavra, pode ser alguém declaradamente
néofito, basta ser oriundo desta ou daquela denominação. Não se procura alguém
vocacionado, chamado, preparado ou alguém que conheça a Bíblia; procura-se
alguém que tenha recebido um treinamento específico, que seja habilidoso em uma
área de interesse. Mas, e quanto a conhecer o evangelho? bem... "essas ortodoxias não são tão
necessárias nestes dias modernos”.
Os
requisitos bíblicos são muito diferentes: "O bispo deve ser um homem que ninguém possa
culpar de nada. Deve ter somente uma esposa, ser moderado, prudente e simples.
Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade para
ensinar. Não pode ser chegado ao vinho nem briguento, mas deve ser
pacífico e calmo. Não deve amar o dinheiro. Deve ser um bom chefe da sua
própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam
com todo o respeito. Pois, se alguém não sabe governar a sua própria família,
como poderá cuidar da Igreja de Deus? O bispo não deve ser alguém convertido há
pouco tempo; se for, ele ficará cheio de orgulho e será condenado como o Diabo
foi. É preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que
não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo". 1ª Timóteo 3: 3, 7. "Pois
aquele que tem a responsabilidade do trabalho de Deus, como bispo, deve ser um
homem que não possa ser culpado de nada. Não deve ser orgulhoso, nem ter mau
gênio, não deve ser chegado ao vinho, nem violento, nem ganancioso. Deve
estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e deve amar o bem. Deve ser
prudente, justo, dedicado a Deus e disciplinado. Deve se manter firme na
mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina. Assim ele
poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro
dos que são contra esse ensinamento". Tito 1: 7, 9.
Fazendo
um paralelo nos requisitos para a escolha dos obreiros da Igreja Primitiva e a
atual percebemos a imensa diferença entre a qualidade de vida espiritual encontrada na igreja primitiva e na igreja "moderna e neopentecostal". Este movimento tem sido o nascedouro de crentes que não se firmam em igreja alguma, mas vivem atrás de campanhas de bençãos, curas e prosperidade; são verdadeiros surfistas espirituais interessados nas bençãos e sem compromisso com o abençoador; cristãos que buscam uma igreja que pregue um evangelho que se adapte a sua vida cristã raquítica e improdutiva, e não um cristão que adapte sua vida ao evangelho de Cristo.
Amados, a fé bíblica dispensa as "muletas espirituais" das campanhas, representadas por objetos de devoção, que são enviadas aos fiéis em troca de ofertas. Esta prática não diferem absolutamente em nada das vendas de indulgencias feitas pelo catolicismo na época da reforma. Esse é um legado do movimento neopentecostal: trazer o povo de Deus de volta à idade média. No lugar das indulgencias, as campanhas; no lugar das fogueiras, os programas de TV ou internet, em que os que discordam com o comércio da fé, são chamados de idiotas e ameaçados com maldições por "tocarem nos ungidos". Sejam bem vindo à idade das trevas!
Amados, a fé bíblica dispensa as "muletas espirituais" das campanhas, representadas por objetos de devoção, que são enviadas aos fiéis em troca de ofertas. Esta prática não diferem absolutamente em nada das vendas de indulgencias feitas pelo catolicismo na época da reforma. Esse é um legado do movimento neopentecostal: trazer o povo de Deus de volta à idade média. No lugar das indulgencias, as campanhas; no lugar das fogueiras, os programas de TV ou internet, em que os que discordam com o comércio da fé, são chamados de idiotas e ameaçados com maldições por "tocarem nos ungidos". Sejam bem vindo à idade das trevas!
Evidente
que o povo de Deus é orientado e pastoreado por homens que dedicam a
sua vida à palavra e a servir à igreja. Mas pastores selecionados em anúncios
de jornais, sem a observância dos princípios bíblicos, são apenas profissionais
interessados em um salário e nos benefícios do evangelho. É evidente que o pastor
é sustentado com os dízimos e ofertas dos membros das igrejas, algo comum na maioria das denominações religiosas, inclusive o catolicismo; mas daí a ser
essa a motivação principal para o exercício ministerial há um enorme diferença. O que vemos nada mais é que o
cumprimento das apostasias ditas em 1ª Timóteo 3: 1, 9. Sejamos prudentes a fim
de não cairmos em ciladas postas pelo nosso adversário.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
PROMOÇÃO BBB - ESTUPRO (???) AO VIVO
PROMOÇÃO BBB
– ALCOOLISMO, BAIXARIA, ESTUPRO – AO VIVO – DÊ UMA ESPIADINHA – ESCANDALIZE-SE.
O que o BBB
está fazendo com o povo brasileiro não é apenas estupidificação, como disse Antônio
Veronese. É borcar na face do nosso povo. Assusta-me o baixo nível a que chegou
a TV brasileira. Além de ter que suportar programas de auditórios ridículos; novelas
que são verdadeiras propagandas de adultério, homossexualismo, e outras
imoralidades no horário nobre, suportamos todo início de ano um grupo de
alpinistas sociais à toa numa casa, sempre seminus, preparando para fazer
alguma propaganda de TV, ou posar para alguma revista masculina.
Esse ano a
coisa passou da medida. Um suposto(???) estupro ao vivo, uma investigação de
faz de conta, uma emissora que usa seu dinheiro para se impor até à polícia; pois
se um cidadão comum for acusado de estupro, é arrastado até a uma delegacia
para se defender, o que está correto; mas como ocorreu em um programa da Globo,
o delegado vai até a emissora, ouve os envolvidos e fica tudo por isso mesmo; um absurdo. Quer
cometer um crime? Espere a seleção para do BBB 13.

Basta de
estupros, xingamentos e outras baixarias; mesmo de quem se diz irmão. Por essas
e muitas outras prefiro ser chamado de crente ou protestante.
domingo, 15 de janeiro de 2012
HOMENS VELHOS QUE NÃO NASCERAM.
QUANDO JESUS FALOU COM NICODEMOS QUE ELE TERIA QUE NASCER DE NOVO CAUSOU
UM TREMENDO SUSTO. MAS NOVO NASCIMENTO CAUSA SUSTO ATÉ HOJE. MESMO EM ALGUNS
CRISTÃOS QUE CONHECEM O TEXTO HÁ ANOS. UM FATO QUE NÃO SE PODE NEGAR É QUE NEM
TODOS QUE SE DECLARAM CRISTÃOS NASCERAM DE NOVO. ALIÁS, BOA PARTE!
UM CLARO SINAL É O COMPORTAMENTO CONTRÁRIO AO CRISTIANISMO! SOMOS
CRISTÃOS, MAS AGIMOS COMO SE CRISTO NÃO MORASSE EM NÓS. VIVEMOS UMA VIDA NEM
SEMPRE PAUTADA PELOS ENSINAMENTOS DE CRISTO. SOMOS MALDIZENTES, DESONESTOS,
MENTIROSOS, DIFAMADORES, CONTENCIOSOS, DADOS À FÉ PALPÁVEL, ADORADORES
INTERESSADOS, RELAPSOS EM LER A PALAVRA... A LISTA É QUASE INTERMINÁVEL. DIGO
“SOMOS”, NÃO PARA GENERALIZAR, MAS PARA NÃO ARRISCAR APONTAR OS OUTROS SEM
OLHAR A MIM MESMO.
UM GRANDE MOMENTO DO CRISTIANISMO FOI A REFORMA! QUE DELÍCIA! ÉRAMOS
PROTESTANTES! PROTESTÁVAMOS CONTRA A IDOLATRIA; HOJE CRIAMOS A IDOLATRIA
EVANGÉLICA DOS OBJETOS DE FÉ QUE A BÍBLIA NUNCA ENSINOU. PROTESTÁVAMOS CONTRA O
ADULTÉRIO, MAS HÁ DENOMINAÇÕES QUE BATIZAM E MINISTRAM CEIA A QUEM VIVE EM
ADULTÉRIO. ACEITAMOS TODO TIPO DE IDIOSSINCRASIA, EM NOME DE UM AMOR HIPÓCRITA
QUE NOS IMPEDE DE ENSINAR QUE O CRENTE DEVE SIM ABANDONAR O PECADO, POIS ELE
IMPEDE A COMUNHÃO COM DEUS E AINDA CONDUZ O HOMEM AO INFERNO.
COM MEDO DE FICAREM COM UM NÚMERO PEQUENO NOS TEMPLOS, MUITAS
DENOMINAÇÕES NÃO ENSINAM MAIS A PALAVRA E ABRIRAM MÃO DA PUREZA DOUTRINÁRIA,
PASSANDO A PRATICAR O EVANGELHO ACEITÁVEL, AGRADÁVEL, E MEDÍOCRE. O EVANGELHO
NÃO FOI FEITO PARA FERIR NINGUÉM, MAS TAMBÉM NÃO FOI FEITO PARA ENCOBRIR OS
PECADOS DE NINGUÉM. EVANGÉLICOS COM CARÁTER DEFORMADO, OU AMORAIS SÃO APENAS
RELIGIOSOS, NADA MAIS QUE ISTO.
SE NÃO NASCERMOS DE NOVO, CORREMOS O RISCO DE FAZER PARTE DE UMA IGREJA,
AUTODECLARARMOS CRISTÃOS, E NÃO PROVARMOS AS DELÍCIAS DA NOVA VIDA EM CRISTO.
PIOR AINDA, CORREMOS O RISCO DE PERDERMOS AS BÊNÇÃOS ETERNAS DOS CÉUS POR CAUSA
DAS BENESSES E PRAZERES PASSAGEIROS DA TERRA.
SEJAMOS PROTESTANTES CRENTES, EVANGÉLICOS, LEVITAS, ADORADORES, E TUDO
MAIS; MAS ANTES DE SERMOS TUDO ISSO, OU AO MENOS UMA DESTAS COISAS, NASÇAMOS DE
NOVO!
sábado, 14 de janeiro de 2012
VOCÊ FAZ XIXI NAS PESSOAS??????
A onda agora é fazer xixi no
inimigo, como fizeram os “Marines”!
Não basta você dominar um povo!
Não basta tomar a nacionalidade deste povo! Não basta colocar sobre esse povo,
governantes de faixada, verdadeiros vassalos! Não basta tentar impor-lhes uma
nova cultura, um “novo modo” de viver! Não basta levar seus criminosos para uma
prisão “segura” em uma base militar, (afinal criminosos não merecem respeito)!
Não basta jogar bombardear cirurgicamente civis para alcançar objetivos
militares; É preciso fazer xixi nos seus mortos.
Sim!
Tem que fazer xixi neles para mostrar o quanto são superiores e poderosos. O
xixi é a nova bomba. Não mata ninguém, mas humilha um povo, uma nação. Os
marines avisam o mundo: Cuidado, nós sabemos fazer xixi! Somos bons nisso.
Implantamos a “democracia”; oferecemos treinamentos, inclusive para torturar e
colocar homens na coleira; somos especialistas em encontrar armas químicas
inexistentes ou invisíveis; e ainda fazemos xixi. Preparem-se, mortos: Os
soldados da “PAX AMERICANA” estão chegando e urinarão (pra dizer elegantemente)
em vocês!
Mas isso
é sintomático. No Brasil não estamos muito melhores! Não fazemos xixi em
cadáveres. Mas jogamos crianças pela janela do sexto andar, afinal crianças dão
muito trabalho! Nossos “homens” agridem e até matam suas mulheres, afinal elas
são apenas propriedade, uma extensão da casa ou dos móveis da casa! Sabemos
cobrar uma dívida como ninguém, nem que arrebentemos a cara de uma velhinha!
Ninguém entrega crack, essa droga maldita, como nós; nem que pra disfarçar,
nossos traficantes tenham que levar uma bebê de um aninho, isso mesmo, um
aninho!
Vamos
falar da nossa seara! Aos nossos “pregadores-celebridades” não basta viajar em
aviões; têm que ser no jato particular, afinal aeroporto é coisa de pobre, e
Jesus andava de BMW! Não basta a eles ensinar dízimos, ofertas, ofertas
alçadas e votos; tem que criar o trízimo (palavra inexistente no português), as
cota de clubes de ganhadores de almas, as sementes a serem semeadas em bons
terrenos, no caso eles próprios (quanta cabotinagem!)!!! Não basta a unção com
óleo pelos presbíteros, tem que dar o óleo, a coluninha, a chave, a rosa, o
cimento ungido, o travesseiro laxante, o lencinho e todo tipo de bugiganga que
os crentes desavisados (que não frequentam estudo bíblico e escola dominical)
comprarão para serem os “novos idólatras” da fé baseada visível e palpável; têm
que dizer que não estão vendendo, mas só “doando estas relíquias” a quem manda
uma oferta de 100, 200 e até 10.000,00 reais (eles precisam ler A relíquia – Eça
de Queirós). Não basta a eles pastorearem; têm que serem donos das igrejas, ou
melhor do rebanho, onde, agindo como empresários lucram mais. Aos nossos
cantores não basta serem cantores ou adoradores; têm que serem “artistas”,
assim poderão captar recursos públicos (Lei Rouanet); mesmo que para isso não
possam mais se “apresentarem” em eventos da igreja, mas em shows! Argh!!!! Vou
parar por aqui, senão escreverei duas laudas! Nem Freud explica esses atos
absurdos, nojentos e desprezíveis.
Mas
Jesus explicou a decadência do ser humano e de alguns cristãos decadentes. Em
Mateus capítulo 24 versículos 12: “A maldade aumentará de tal maneira que em
muitos o amor arrefecerá”. (Bíblia Boa Nova Tradução em Português
Corrente). Paulo nos ensina reconhece-los. 1ª Coríntios 6: 9, 10. Parafraseando
a parábola do samaritano, temos sacerdotes, levitas e escribas demais, e bons
samaritanos de menos. Se alguém pergunta: Onde o ser humano vai parar, vai ai
outra resposta bíblica clara e atual: Daniel capítulo 12 versículo 10 “...
alguns serão purificados e aperfeiçoados; mas os ímpios procederão
impiamente...” A maldade do ser humano aumenta tanto, que sua atitude o torna
paradoxalmente pior que os animais!
Mas para
o povo de Deus há uma esperança. Há um repouso para o povo de Deus. Hebreus 4:
9, 10. Consola-nos também Isaías capítulo 35 versículo 8: Haverá ali uma
estrada que será chamada de “Caminho da Santidade”. Nela, não caminharão os
impuros, pois ela pertence somente ao povo de Deus. Não percamos a esperança;
antes permaneçamos firmes até o fim!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Ufa! Enfim alguém reconheceu: musica gospel é arte, apenas isso.

Música gospel é reconhecida por decreto como manifestação cultural. Yes! Música gospel também é cultura!
Muitos considerarão isto um grande
feito, um grande avanço para a música gospel. “Vejam só, gente! Nós, antes considerados
por muitos intelectuais como um povinho sem cultura, agora produzimos cultura”!!!!
Isso é que é progresso!!!!!!! Será mesmo um progresso? Eu não gostaria de ser reconhecido
por decreto, melhor seria o reconhecimento por atitudes e valores. Mas enfim, isto
é uma posição pessoal minha.
Nada contra a cultura, aliás, sempre
critiquei a música gospel por sua poesia limitada e algumas vezes “de pé
quebrado” como diria a crítica competentíssima de Heloisa Buarque de Hollanda. Não
quero criticar por criticar, mas por notar que a música gospel está cada vez
mais desassociada da música sacra. Para os especialistas em produção musical, a
música gospel brasileira deveria ser chamada de música cristã contemporânea, pois
usa ritmo pop, métodos seculares de gravação, produção, distribuição e
divulgação da música de entretenimento.
Com tal decreto os cantores da música
gospel agora são “artistas”; na verdade a maioria deles já agia como tal. Não
vejo porque um adorador procurar reconhecimento de artista; a música gospel não
é mais música religiosa ou doutrinária, mas arte comum, portanto não mais hinos
e sim música secular. O tão celebrado
decreto de reconhecimento que abre possibilidade dos “artistas” poderem captar
recursos com os incentivos fiscais da Lei Rouanet, reza que, caso os “artistas”
recebam qualquer incentivo fiscal não poderão se apresentar em eventos promovidos
pelas igrejas.
Isto mostra que a cada dia a música gospel
cada dia mais se afasta dos hinos de adoração (com pequenas exceções); seja por
seu conteúdo teologicamente equivocado, seu antropocentrismo, sua visão mais
comercial que espiritual, como por suas apresentações dançantes, algumas com
balé; sem contar os músicos das gravações ao vivo, que em sua maioria, sequer são
cristãos; um desprezo a tantos músicos cristãos capazes e abençoados que temos.
Evidente que nem tudo é ruim. Existem
sim compositores verdadeiramente cristãos. Mas, não por coincidência, preferem
compor hinos ao invés de músicas; por às
vezes recebem “elogios” como: ... Muito tradicional... Ainda não entendeu as
novas tendências... Seus hinos são muito clássicos... Enfim, não são antenados!
Há também excelentes cantores na nova geração, sem dúvida; mas não estão na
mídia, por não abrirem mão de seus princípios.
Para os “artistas”, estes cantores são
tidos como “atrasados”, pois ainda cantam em igrejas, e participam de cultos,
ouvem pregações e coisas assim.
Sem qualquer saudosismo, prefiro hinos
de adoração e proclamação do evangelho, que as músicas sazonais do mundo gospel;
sazonais sim, pois são fases: tem a fase dos “sonhos de Deus”, depois vem à
fase das “unções”, depois a fase do determina, determina, determina,
determina... sem contar os hinos
rancorosos, do tipo: ...você não me ajudou antes, agora tem que me aplaudir; ...agora
estou no palco e você na plateia; ...se tocar no ungido vai de cara na poeira...
Bons hinos devem exaltar a Deus, falar da obra de salvação, falar da esperança
do céu, falar da vida transformada que Jesus espera que vivamos. Tudo isso com
uma poesia coesa e singela.
Que os poetas nos presentei com belas canções que
elevam nossas almas a Deus e os cantores evoquem a singeleza da nossa alma com
suas lindas vozes exaltando ao Deus do céu!.
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